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Volume de serviços nas oficinas surpreende


A recente medição do PULSO DO AFTERMARKET indica que a demanda por serviços nas está superando as expectativas mais otimistas e já podemos dar como certo crescimento de dois dígitos para o mercado de reposição em 2022

Por: Equipe CINAU - 21 de julho de 2022

Este é o 25º. boletim mensal do PULSO DO AFTERMARKET produzido pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva unidade de pesquisa, BI-Business Intelligence e Consultoria do Grupo Oficina Brasil. 

Desde nossa última avalição o cenário econômico mundial só fez piorar com eminência de uma recessão na economia dos EUA, o bloco europeu marcando passo, guerra na Ucrânia que não arrefece, disparada do petróleo, inflação mundial, China ensaiando uma retomada, porém sem o fôlego de antigamente, Argentina derretendo, enfim o time das más notícias está todo em campo e muito “motivado”.

No cenário nacional o tal “ano eleitoral” sempre traz muita volatilidade e insegurança para os negócios e agora não está sendo diferente, porém, milagrosamente ou talvez pela competência da equipe econômica do governo o Brasil, em comparação com outros países e até potências mundiais, está se saindo bem. 

Mas e o nosso aftermarket? Vai muito bem obrigado!  Pelo menos é o que apontam os dados do PULSO DO AFTERMARKET que registra em seu último fechamento no dia 18/07 um crescimento acumulado do movimento (serviços) nas oficinas da ordem de 7,39%. 

Confira no gráfico abaixo:

Média de passagens em 1.100 oficinas, medida pela CINAU em 14 estados que abrigam aproximadamente 90,96% da frota circulante no País

Não há dúvidas que este desempenho dos serviços nas oficinas surpreendente e nos leva a projetar para este ano um aumento da demanda de autopeças da ordem de dois dígitos, principalmente considerando que o segundo semestre costuma ser mais aquecido do que o primeiro.

O dado é ainda mais impressionante quando lembramos que este desempenho sobre a base de crescimento acumulado registrado em 2021 de 12,08%.

Diante deste cenário, você que está à frente de uma operação no aftermarket com foco nas linhas de autopeças para veículos leves e comerciais leves e que acompanha o PULSO DO AFTERMARKET deve continuar colocando o “pé no acelerador” não só para aproveitar este crescimento, mas agindo de forma agressiva para abocanhar share de seus concorrentes, afinal todo mundo está crescendo, porém, os mais atentos e bem-informados certamente crescerão mais.  

Sempre lembrando que como a demanda do mercado nasce na oficina, este ambiente deve ser um dos focos prioritários de qualquer estudo de BI que vise garantir maior competitividade a sua operação de aftermarket.

Neste sentido a CINAU junto com sua área de consultoria oferece o exclusivo sistema “DDC” - Demand Drivem Company que sintoniza sua operação de pós-vendas com o “hot sopot” do mercado ou principal shopper do aftermarket: a oficina mecânica.

Caso você deseje entende conhecer melhor nossos serviços que conferem maior eficiência a operação de aftermarket pelo sistema “DDC” ente em contato pelo e-mail cinau@oficinasbrasil.com.br 

Comportamento qualitativo

Neste mês ouvimos nesta sondagem 408 oficinas, entre os dias 29 e 30 de junho, e os resultados estão esboçados nos gráficos a seguir.

Você está solicitando ao dono do carro fornecer a peça com frequência?

Em geral você está enfrentando dificuldades para encontrar peças?

 

Por qual motivo?

Em quais sites ou plataformas você COMPRA peças pela internet?

CANAL DIGITAL

A melhor notícia é que a percepção de falta de peças continua caindo e esperamos que esta queda se confirme no próximo mês, o que poderia indicar que o pior efetivamente já passou.

Reforça esta nossa análise o fato que a delegação ao dono do carro para comprar peça também caiu significativamente para o menor patamar da série, indicador este que somado ao motivo “falta de peças” também caiu. Este “conjunto probatório” reforça nosso sentimento de que o pior momento envolvendo a falta de peças já passou. É evidente que o abastecimento ainda não voltou a normalidade, porém está num patamar menor desde o início da crise iniciada em abril de 2020. 

De maneira geral os indicadores se mantêm dentro de uma “normalidade” e caminhando para que o aftermarket vá retornando a sua rotina ordinária depois de dois anos de “bagunça” provocada pela combinação complicada de demanda de serviços aquecida e uma falta de peças nunca experimentada de forma tão aguda e prolongada, mas inflação, empo

Haverá um “novo normal” no mercado de autopeças depois destas experiências radicais? Em nossa percepção não deverá haver muita alteração nos hábitos de compra das oficinas, que sinalizam um retorno aos “velhos hábitos”.
Não se trata de um “conservadorismo” no processo de compra das oficinas, ocorre que os donos de oficinas têm na peça um “insumo crítico” diretamente ligado a produtividade da oficina.

Logo as “fórmulas” de venda, principalmente no ambiente digital, que tem funcionado muito bem para o consumidor “comum” não se aplicam nas oficinas.

Os dados reforçam que o crescimento das vendas no ambiente digital cresceu muito nas oficinas em função da generalizada falta de peças e hoje ainda se mantém em um patamar elevado em torno de 6%.  

Nossa percepção é, com a normalização do abastecimento de peças para as oficinas nos fornecedores tradicionais vai fazer este número cair para algo em tono de 4%.

Um percentual que representa o dobro do que era observado nos períodos pré-pandemia (em torno de 2%), e se manterá mais elevado por uma razão muito simples: a diversidade de aplicações o que torna os itens de “cauda longa” cada vez mais numerosos justifica este novo patamar de compras pela oficina no ambiente digital. Afinal, itens de cauda longa tem na e-commerce o ambiente ideal para “girarem” atendendo uma necessidade da oficina, trazendo a essencial produtividade a estes estabelecimentos.

Até o próximo PULSO DO AFTERMARKET.