Notícias
Vídeos

Agora você vai saber tudo sobre controle de ar para motores ciclo OTTO


Nos motores de ciclo OTTO, o correto funcionamento depende da vazão de ar admitida pelo motor. A vazão de ar é controlada pela borboleta de aceleração do motor (estrangulador de ar)

Por: Flávio Xavier - 15 de junho de 2015

Esta vazão de ar depende do diâmetro do canal de entrada de ar, que está calibrado na memória da central eletrônica de controle de combustível do motor.

A abertura da borboleta de aceleração deve ser reconhecida para saber qual DÉBITO DE AR está presente.

Para cada % de ABERTURA, é determinado um volume de ar que está passando pela borboleta, o que determina o CONSUMO DE AR ou DÉBITO DE AR.

Com isto, a UCE do motor determina quanto tem de AR ENTRANDO, e somado com a PRESSÃO DE AR e RPM DO MOTOR, determina-se QUANTO COMBUSTÍVEL TEM QUE INJETAR.

• Então é determinante o valor de FLUXO DE AR durante a aceleração do motor.
• Para saber esta % de abertura, é usado um sensor de posição angular.
• Este sensor está baseado em um POTENCIÔMETRO.

SENSORES DE FLUXO DE AR POTENCIOMÉTRICOS
Os sensores de fluxo de ar potenciométricos caracterizam-se por um elemento de leitura de posição baseado em um sensor potenciométrico, que efetua a leitura de movimentos angulares ou lineares.


• O potenciômetro é um elemento construído com uma resistência elétrica (pista do potenciômetro). Sendo o potenciômetro alimentado com tensão elétrica, haverá um nível de tensão definido para cada ponto da pista.
• Apoiado nesta pista desloca-se um cursor móvel (comandado pelo elemento que se quer medir), da posição mínima até a máxima. Este sensor pode ser usado para medir a posição do corpo da borboleta do acelerador.

Um conector com 3 terminais elétricos faz a ligação do sensor até a UCE:
P Linha de alimentação de tensão (5V);
P Linha de massa (0V);
P Linha de sinal do sensor (proporcional à posição).
A UCE alimenta o sensor, durante o seu funcionamento, normalmente com uma tensão de 5V.

O objetivo básico para este nível de tensão é de que mesmo que com tensão de bateria menor que o ideal (<12,60V), a tensão de alimentação do sensor continua normal (5V), e sem contar que com tensões menores de trabalho, a corrente elétrica que circula na placa da UCE é menor, e, portanto as trilhas ficam mais estreitas, podendo se confeccionar UCEs de tamanho reduzido.

SENSORES DE FLUXO DE AR OU CAUDALÍMETRO COM SENSOR POTENCIOMÉTRICO
Sensor de fluxo de ar ou caudalímetro com sensor potenciométricoO medidor de fluxo de ar ou VAF (Vane Air Flow) mede diretamente o fluxo de ar admitido, que está localizado na entrada da tubulação de admissão, junto ao filtro de ar. Consiste em uma carcaça metálica, cujo interior possui uma passagem e uma placa (“FLAP”), colocada nesta passagem de ar.

O fluxo de ar admitido pelo motor provoca o deslocamento deste “flap”, conforme a quantidade de ar consumido pelo motor.

• Este mesmo “flap” está ligado a um potenciômetro. Quando há deslocamento do “flap”, causado pelo fluxo de ar consumido pelo motor, este movimenta o potenciômetro, que altera sua resistência.
• Esta alteração de resistência resulta em um nível de tensão, que varia conforme a carga do motor.
• A UCE, em base destes dados de tensão, determina quanto está sendo consumido de ar pelo motor e qual carga aplicada ao mesmo.

A tensão de trabalho do sensor depende da aplicação do sistema.

Sensor de fluxo de ar para UCE digital (alimentação de 5V)

Em condições de MARCHA LENTA, a tensão do sinal do fluxo de ar é de 0,7V a 1,3V

Em condições de PLENA CARGA, a tensão do sinal do fluxo de ar é MAIOR que 3,50V

Sensor de fluxo de ar (VAF) durante a aceleração rápida do motor (1V/500ms)

Sensor de fluxo de ar (VAF) com falha no sinal (5V/500ms)