O tambor normalmente sofre desgaste durante o uso dos freios e reduz a espessura da peça até ela entrar em colapso e se estilhaçar. Everton Rogenski, consultor da Cobreq, alerta que para estender a vida do material feito de ferro fundido, uma parte dos profissionais acaba levando o tambor ao uso extremo, ou seja, ultrapassando o diâmetro máximo recomendado pelos fabricantes. Mas o que ocorre na verdade é a redução da ‘parede’ e consequentemente da resistência mecânica.
Everton, ressalta: “A má utilização pode trincar a peça e despedaçá-la em rodovias, transformando os cacos de ferro fundido em um objeto letal, por ser altamente cortante e normalmente ao se desprender de um veículo de carga em movimento, atingem o alvo em grande velocidade. Sem o tambor, tanto o implemento como o caminhão perdem totalmente a capacidade da frenagem da roda afetada, comprometendo a capacidade total de frenagem do veículo, uma vez que, ao contrário dos automóveis, os caminhões utilizam na grande maioria à tambor, deixando os freios à disco para alguns modelos de menor porte ou opcional em alguns modelos pesado/extra pesado, como cavalos mecânicos que posteriormente serão acoplados à implementos (carretas) com freios à tambores”.
Outra prática comum é a substituição de um componente original, conhecido como roletes, por outros com a maiores diâmetros, estes são responsáveis por empurrar as lonas contra a superfície interna do tambor.
Estas ações aparentemente prolongam a vida útil dos tambores, porém existe uma perda de eficiência de frenagem, uma vez que paredes de tambores finas, tendem a deformar-se com maior facilidade, quando submetidas a altas temperaturas, fato comum durante a utilização dos freios em veículos de carga.
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