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Cobli quer ter o reparador independente como parceiro comercial e oferece solução para frotas

Empresa oferece sistema para facilitar a manutenção preventiva e corretiva, enviando e-mails sobre os veículos direto para a oficina

Da Redação
13 de abril de 2016

A Cobli é uma empresa de tecnologia, atualmente com 20 funcionários, com equipe totalmente voltada para soluções técnicas. Um dos serviços que ela oferece é o OBD (On-board Diagnostic) que promete oferecer melhor solução na gestão de frotas, por conta do menor tempo que os veículos ficam parados nas oficinas. Como? Oferecendo, em tempo real, tudo o que necessita ser feito de manutenção preventiva no veículo e que é diretamente enviado para o e-mail do reparador da oficina que, rotineiramente, cuida dos veículos daquela determinada frota. E melhor: o “departamento comercial” da empresa será o próprio reparador. A nossa conversa deste mês é com Parker Treacy, fundador da empresa. Confira nossa entrevista exclusiva:

Jornal Oficina Brasil: Qual o principal objetivo da Cobli?
Parker Treacy: Nosso foco é uma solução de gestão de frota mais barata e simples para consumir. Hoje em dia existem várias soluções, mas elas são principalmente focadas em caminhões grandes, são bem caras e difíceis para instalar. Além disso, ainda tem que ter uma frota gigante para valer a pena. Nós apresentamos uma solução focada em frotas médias e pequenas, que não precisa de nenhuma instalação complicada e específica – às vezes o próprio motorista que instala – e só cobramos uma mensalidade por carro. Estamos simplificando o processo de fazer a gestão de frota e o nosso foco é usar análise de dados. Ou seja, não entregamos um simples relatório, a gente entrega inteligência. Se você tiver um motorista de frota que esteja usando o carro para resolver problemas pessoais, por exemplo, nós vamos descobrir; se a gente acha que o motorista está roubando combustível, um problema bastante comum em frotas pequenas, nós também vamos descobrir. Nós percebemos que a demanda era a seguinte: criar um relatório bem simples para entender, melhorar a frota em termos de produtividade e oferecer um controle dos custos e dos motoristas. É como uma consultoria, mas através de uma ferramenta fácil de entender. 

JOB: Quem seriam os possíveis clientes?
PT: Prestadores de serviço que têm frotas, como televisão a cabo, lavanderias, entregas, etc. Nós acabamos de fazer uma parceria com uma fábrica de massas frescas que faz 500 entregas por dia.                        

Aparelho OBD2

JOB: Onde o aparelho é instalado?
PT: Onde entra o scanner, em qualquer veículo de passeio e comercial leve. Esse é o ponto que queremos mostrar: “zero” instalação profissional. O sujeito recebe um aparelho como esse (foto ao lado), pluga e está andando em um minuto.

JOB: Qual o custo para o consumidor e para o reparador?
PT: A gente não vende para o consumidor, apenas para frotas. Nós importamos o equipamento e não tem nenhum custo de instalação, nenhum custo do hardware, só uma mensalidade para usar, porque prestamos um serviço através dele. 

JOB: E se, por acaso, eu vá a uma oficina na qual o reparador não tem ideia do que seja aquilo e tire o equipamento, perdem-se todos os dados coletados? 
PT: Não. Algumas coisas: o dono da frota recebe um alerta no segundo em que o aparelho foi desconectado. Imediatamente recebe uma mensagem, mas o equipamento tem uma bateria que vai durar por até três dias, então a gente vai rastrear ele. E se alguém abrir e tirar o GSM, automaticamente mais um alerta será enviado falando que foi aberto.

JOB: Esses avisos são enviados para o celular do administrador da frota?
PT: Sim, via celular e também pode ser e-mail. Por exemplo, já desenvolvemos uma maneira de descobrir o jeito de dirigir de cada motorista, o que nos possibilita saber se é aquele determinado profissional ou não quem está guiando simplesmente através da forma como pilota. Nosso índice de certeza é de 98%.

JOB: E como ocorre essa identificação de motorista?
PT: O perfil de direção conseguimos estabelecer com apenas 200 quilômetros percorridos. Mas na prática, para quase todas as frotas, os administradores estabelecem um carro fixo para cada motorista. Aí a gente vai dar nota a ele, para saber, inclusive, se o profissional dirige de forma perigosa ou não.

JOB: Como essas informações são apresentadas para o gestor da frota? E para o reparador?
PT: Para os gestores existe um mapa com o qual eles conseguem acompanhar o carro em tempo real, onde ligou, onde desligou, etc. E tem as análises que a gente faz, então a gente vê como o profissional dirige, a gente vê se o motorista está seguindo a rota que deveria ou não, ajudamos a fazer a roteirização, a gente vê se o responsável pelo carro passa muito tempo com o veículo parado e ligado, se a manutenção está sendo correta, e tudo isso fica evidente no sistema. Quando achamos alguma discrepância, nós entramos em contato com a empresa para avisar.

Equipe da Cobli

JOB: Tudo isso funciona muito bem para os donos de frotas. Mas e para o reparador que receberá esse veículo em sua oficina? É necessário que a frota seja cadastrada no estabelecimento do reparador?
PT: Algumas frotas já possuem convênio com oficina, e nós transmitimos a informação. O administrador consegue, pelo próprio sistema, marcar o serviço com a oficina. Aí entra mais uma vez o nosso trabalho: planejamos o roteiro dos carros para que eles tenham tempo para, por exemplo, fazer revisão. É difícil na frota eles pararem o carro, então a gente ajuda para garantir que os veículos passem pelas manutenções preventivas, o que reduz custos a longo prazo. A estratégia é fazer essa distribuição dos OBDs através das oficinas, porque ali é ponto de contato contínuo com as frotas, o que nos leva a pagar uma comissão muito forte para a oficina. E não há limite: fazemos de um até quantos carros forem necessários.

JOB: O reparador será uma espécie de vendedor do OBD?
PT: Não exatamente. O reparador irá receber uma comissão bastante vantajosa para passar o OBD para suas frotas, porém ele também tem um grande ganho no aumento nas manutenções preventivas e fidelização dos clientes. Como nós mandamos um lembrete de manutenção para a oficina, o que possibilita ao reparador oferecer um serviço personalizado. Isso gera uma oportunidade de ligação mais forte entre o “frotista” e a oficina, melhorando a confiança entre os dois lados. Para o reparador é bom porque ele consegue acompanhar como aquele carro foi dirigido e já prever onde será necessário fazer manutenção.

JOB: Quais seriam as melhores oficinas para trabalharem com esse sistema e parceria com a Cobli? 
PT: Oficinas grandes que já atuem ou queiram atuar com frotas. Frotas são boas para oficinas porque sempre trazem um grande fluxo de negócios.

JOB: Qual o benefício financeiro que a oficina pode receber?
PT: A oficina consegue aumentar seu fluxo de negócios por trazer mais manutenções preventivas, que costumam trazer boa receita em mão de obra além de muitas vezes levarem a descoberta de problemas mais sérios que já podem ser corrigidos. Além disso, a frota fica muito mais fidelizada por ter um sistema integrado com a oficina que facilita muito a comunicação e agendamento de serviços. Tudo isso, sem contar a comissão que passamos para as oficinas que trazem novas frotas.

JOB: Hoje em dia, com esse veículos com muita tecnologia embarcada, o OBD pode conflitar com o sistema do carro?
PT: Não, quanto mais informação melhor, mais coisa a gente lê.

JOB: Quanto é a mensalidade? 
PT: Depende do tamanho, do perfil, mas varia de R$ 85 até R$ 200 por carro, sem nenhum outro custo. E há um ponto importante: somos cientistas de dados, aqui não é suporte técnico. Temos um time de atendimento, de relação com o cliente, muito forte. Inclusive para falar com as oficinas. Não é aquela coisa de colocar uma pessoa qualquer.

JOB: O reparador responsável por consertar uma frota tem de ter um software específico?
PT: Não é necessário. A gente manda a informação por e-mail e ele pode fazer um login na internet para checar os veículos que ele cuida. Se for um carro da frota está lá marcado, ele já vai saber. Vai ver o horário agendado. A gente faz um treinamento com o reparador e fazemos visitas frequentes para saber se ele consegue lidar com o sistema. 

JOB: Ensinam a logística também?
PT: Sim, claro. A gente tem bastante essa preocupação porque a informação tem que fluir para o sistema funcionar. Então esse contato com as oficinas é muito importante. Nós temos que fazer o reparador tirar o máximo de proveito do negócio. A gente costuma ajudar bastante no início, depois eles acostumam rápido com o que é melhor e fica mais fácil. O empresário da reparação se pergunta: “essa experiência está melhorando a minha oficina?”. Sim ou não. Essa é nossa medida de sucesso. É essa é a experiência que pretendemos oferecer para os profissionais do setor.

Quer saber mais? Acesse: www.cobli.co ou entre em contato com o próprio Parker Treacy através do e-mail [email protected].

 
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