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Fiat toro quando abastecido com diesel perdia a força


A camionete da montadora italiana Fiat, equipada com o motor 2.0 Pratola Serra de 170cv, quando abastecida com diesel, apresentou falta de desempenho e força.

Por: Da redação - 21 de agosto de 2023

DIAGNÓSTICO

O reparador recebeu em sua oficina esta Toro com a reclamação do veículo não apresentar potência e torque adequados, impossibilitando utilizar o veículo. 

Ao consultar com o scanner ele não informou nenhum DTC, então antes mesmo de partir para as investigações no veículo, o reparador decidiu consultar seus colegas de profissão no Fórum Oficina Brasil.  

Ele relatou o caso detalhadamente e em pouco tempo as primeiras dicas começaram a aparecer. 

A primeira contribuição postada orientou que, já que o veículo não apresentou DTC, seria interessante olhar o dashbord dos parâmetros de funcionamento do veículo, e se há alteração nos números quando a falha é apresentada. 

A segunda contribuição fez alguns indagamentos como: 

Qual scanner foi utilizado? 

Se realmente havia “falta de força” ou se tratava de uma percepção equivocada do proprietário? 

Qual é o histórico dessa reclamação do cliente? 

Orientou que esse motor como em muitos da geração Euro V é bem comum a carbonização do coletor de admissão que conta com sistema inteligente (SwirlFlow) na “variação” das condutas. Informou que essa carbonização acaba anulando o funcionamento dos variadores e em muitos casos, não é gerado o DTC.  

Foi orientado que o sistema EGR desses motores costuma apresentar muita carbonização, chegando  até mesmo a travar a válvula. Informou que o Filtro DPF também apresenta problema de entupimento, mas que esse normalmente gera DTC. 

Foi informado no Fórum mais de uma vez sobre a carbonização interna e entupimento no sistema catalítico que esse motor sofre, devido a essa circunstância o reparador então partiu para analisar esse sistema do veículo e constatou que ele estava com 85% de obstrução e 10 de pressão diferencial. 

SOLUÇÃO

Após identificar a grande carbonização do motor, o reparador comprou um agente químico para realização da limpeza do filtro DPF da marca Wurth e segundo ele o produto apresentou um excelente desempenho sendo homologado pelos fabricantes de sistema de pós-tratamento de gases. 

Após a profunda limpeza do filtro DPF a restrição do escape caiu de 85 % para 28 % e a pressão diferencial de 11 para 4 % 

Ao final o reparador retornou ao Forum para relatar o desfecho do caso e recomendar o produto, pois a limpeza química, segundo ele, é bem melhor e mais segura do que a regeneração forçada, pois em alguns casos já ocorreu de motores serem danificados.