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Entenda a importância do revestimento da carroceria do seu carro


Saiba como são feitos os processos de pintura e repintura do veículo

Por: da redação - 16 de setembro de 2016

 
Durante a fabricação de um veículo, os tratamentos realizados na carroceria são feitos em todo o conjunto. Por outro lado, quando o veículo sofre intervenções no reparo, é comum que se trate apenas um elemento por vez. Nos processos fabris, as carrocerias, quando já estruturadas (montadas), passam por um tanque de imersão a fim de remover contaminações das superfícies. Depois disso ele recebe um revestimento por imersão catódica (CDC), com sólidos de tintas uniformemente distribuídos na carroceria por eletroforese, o que a protege contra corrosões. O processo seguinte é a limpeza com água desmineralizada, seguida de secagem. É nessa fase em que se começa o processo de aplicação de primer e, em sequência, a pintura de acabamento e verniz. Já na repintura os tratamentos são localizados e menos complexos que os de fábrica, mas ainda assim são fundamentais. O fosfato de zinco é aplicado manualmente sobre as chapas ou superfícies sem revestimento. Depois da limpeza, são utilizados produtos referenciados para pintura. As camadas que revestem a carroceria são compostas por: revestimento anticorrosivo, primer, tinta e verniz. Estas camadas, além da função de promover aderência, possuem flexibilidade e dureza suficientes para garantir a proteção da carroceria contra a ação das intempéries e sujeiras. Em caso de arranhões ou impactos, as camadas protegem a carroceria, evitando que ela seja atingida, o que poderia provocar pontos de corrosão. Isso, porém, dependerá da força do impacto ou do arranhão. A aplicação de produtos para emborrachar, comumente conhecido com “batida de pedra”, também acontece nos dois processos. Ela serve para revestir todo o assoalho externo da carroceria, por meio de uma camada espessa, de modo a proteger contra colisões.