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Subaru WRX desembarca no Brasil com novo câmbio e motor 2.0 turbo boxer


Novidade da marca japonesa vem equipada com transmissão CVT, inédita para o modelo, juntamente com o sistema de vetorização de torque

Por: Vinícius Montoia - 15 de outubro de 2015

O novo WRX chega ao país para encher os olhos daquele consumidor que queria um esportivo disfarçado de sedã. Abandonando a nomenclatura Impreza, agora o WRX tem motor novíssimo de 2,0 litros que desenvolve até 270 cv e 35,7 kgfm de torque. O veículo, produzido no Japão e importado para o Brasil via Caoa, oferece ótimo desempenho com seu FA20, nome do motor boxer turbo 2.0 com injeção direta de combustível (DIT). Ele disponibiliza toda a potência aos 5.600 rpm e há uma extensa faixa de torque, que vai dos 2.000 a 5.200 rpm.

 A engenharia da marca optou por utilizar nesse motor uma medida de diâmetro versus curso dos pistões de 86mm X 86mm, taxa de compressão de 10,6:1 e turbo twin-scroll*. E você, reparador independente, saiba que é a primeira vez que um WRX desembarca no país com transmissão automática. O câmbio que equipa o sedã é chamado Sport Lineartronic, que é CVT, oferecendo até 8 marchas virtuais. A “troca” pode ser feita por borboletas atrás do volante. Por ser continuamente variável, a transmissão não dá trancos e mesmo no modo esportivo não há do que reclamar. E é essa a única opção de câmbio e motor para o sedã.

Motor 2.0 turbo desenvolve 270 cv e 35,7 kgfm de torque

O motorista pode escolher entre três opções de condução: “Intelligent”, “Sport” e “Sport Sharp”. No primeiro e segundo modos o câmbio trabalha com seis marchas virtuais. Já no Sport Sharp é possível escolher até oito velocidades. A dupla motor/câmbio trabalha com a versão Symmetrical All-Whell Drive, que é a tração integral com Distribuição Variável de Torque (VTD). Esse sistema oferece mais torque para um dos lados do veículo dependendo da condução do motorista e analisando dados dos sensores de ângulo de esterço do volante, giro vertical e força de aceleração lateral, tornando a pilotagem mais segura e ágil.

Posição de dirigir é impecável

Nesse conjunto atua o Active Torque Vectoring (ATV), que é a vetorização de torque. Em curvas, o sistema aplica uma leve pressão no freio da roda dianteira interna para reduzir a saída de frente e melhorar a resposta durante o trajeto. É bom lembrar que o ATV funciona mesmo quando os controles de estabilidade e tração estão desligados. É possível perceber na pista de testes da fazenda da Capuava, no interior de São Paulo, onde tivemos as primeiras impressões do WRX, que a tração faz com que o veículo grude no chão como um bólido de competição. Se o 2.0 já é assim, imagine o STI!

Entrada de ar no capô não atrapalha a visão do motorista

UM SEDÃ ESPORTIVO

A grade hexagonal é a marca inconfundível do WRX. Ela chama atenção na parte da frente do modelo, junto com o para-choque robusto. Agora com assinatura em LED, os faróis completam a “cara” do WRX com seu xenônio. A entrada de ar no capô foi reposicionada para melhorar a visibilidade do motorista.

No painel há uma tela de 4,3” que mostra o manômetro de pressão do turbo

De perfil, as rodas são de 18” e elas formam um belo conjunto com o para-lamas mais largo com vinco acentuado. E a parte traseira também não abre mão da esportividade: o para-choque possui um extrator de ar integrado e dupla saída de escape com quatro ponteiras cromadas. Há, na tampa do porta-malas, um pequeno aerofólio na versão 2.0. E por falar no bagageiro, ele continua pequeno, apesar de ter ganhado 40 litros. Agora são 340 litros de capacidade.

Versão é mais discreta que o STI, com aerofólio menor

INTERIOR

 O volante de couro com base reta é sempre uma boa pitada de esportividade para a cabine. Além de ter comandos de rádio e computador de bordo, ele é ajustável em altura e profundidade e proporciona ótima empunhadura. Os bancos também ajudam na hora de se “encaixar” no carro.

O painel é revestido de material de toque suave, o que minimiza os ruídos na cabine. O teto solar está 2,5 cm maior que o do modelo anterior.

Faróis ganharam contorno em LED

A iluminação dos mostradores é em vermelho e em sua parte central está instalada uma tela de cristal líquido de 3,5 polegadas apresentando informações sobre o consumo de combustível, distância percorrida (total e parcial), velocidade selecionada para o piloto automático, marcha engatada e eventuais falhas de funcionamento.

A vetorização de torque, em curvas, freia a roda de dentro para evitar a saída de frente e distribui a força de acordo com o ângulo de esterço do volante, giro vertical e força de aceleração lateral

Na parte central do painel há uma tela sensível ao toque de 6,2 polegadas. Nela é possível controlar o sistema de áudio e visualizar a câmera de ré. Acima desta, próximo à junção do painel com o vidro, há outra tela (4,3”) que mostra informações de condução, como o manômetro de pressão do turbo, sistema de ar-condicionado e computador de bordo.

E é com todos esses atributos que o Subaru WRX chega renovado ao mercado nacional. Por R$ 147.900 é possível empacotar e levar um para casa, pois para quem conhece os modelos da marca, sabe que dificilmente ele aparecerá em uma oficina.