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Chevrolet S10 High Country chega para ser o modelo topo de linha da picape


Modelo oferece diversos equipamentos de comodidade, segurança e motor 2.8 com 200 cv e 51 kgfm de torque, que não sofreu mudanças e continua entregando bom desempenho

Por: Vinícius Montoia - 16 de janeiro de 2016

A picape Chevrolet S10 passa a contar, na linha 2016, com a versão High Country, que chega para ser a topo de linha e uma das picapes mais luxuosas do segmento. Mas o motor diesel permanece o mesmo, com 2,8 litros turbo, que entrega 200 cv de potência e 51 kgfm de torque. A tração é integral temporária (ou seja, sob demanda) e o modelo custa R$ 163.800.

Picape ficou com visual mais robusto com o novo Santo Antônio e as rodas de 18 polegadas

A “High Country” é uma série especial criada para os modelos da marca nos Estados Unidos e é sinônimo de veículos superequipados. Portanto, a S10 ganhou design diferenciado e itens de série, como faróis em cromo escurecido com projetor, modificações no para-choque dianteiro e estribos laterais, rodas de 18 polegadas com superfície usinada e lanternas em LED. Além do visual mais robusto, ela tem o mesmo nível de equipamento da versão que até agora era a top da picape, a LTZ, incluindo apenas a câmera de ré ao sistema multimídia.

Por dentro há bancos em couro com duas tonalidades (marrom e preto) e até descansa-braço no assento traseiro. Para o motorista há ajustes elétricos para o banco, computador de bordo, volante multifuncional, sensor de estacionamento, freios com ABS e EBD (distribuição eletrônica de frenagem), controle de velocidade em declive e controle de cruzeiro. 

O couro em cor marrom e a câmera de ré na central multimídia são as diferenças entre a versão LTZ e High Country

Para a comodidade dos passageiros há ainda ar-condicionado, sistema multimídia MyLink com GPS, DVD, conexão bluetooth e USB.

MOTOR

Com um 2.8 turbodiesel, 90% do torque já está disponível a 1.700 rpm. Ou seja, 45,9 dos 51 kgfm possíveis. Além disso, os 200 cv a 3.600 rpm tornam a S10 uma das picapes mais potentes do mercado. Além de vir equipada com a opção 4x4, há câmbio automático de seis marchas, o que contribui para a suavidade ao rodar e a intenção de consumir menos combustível, apensar de não obter tanto êxito em perímetro urbano: em nosso teste o veículo fez 6,3 km/l na cidade. Para compensar, na estrada a eficiência energética é mediana: 11,3 km/l. Sua caçamba suporta até 1.039 kg de bagagem e 1061 litros.

Motor é turbodiesel, com comando duplo, 16V e longitudinal. Desenvolve 51 kgfm de torque e 200 cv de potência

A 120 km/h com a sexta marcha engatada o propulsor trafega com uma rotação de 1.900 rpm e a 100 km/h fica na faixa dos 1.600 rpm. As respostas quando se afunda o pé no acelerador são um pouco lentas, mas o desempenho não deixa a desejar. O que desaponta é o comportamento das suspensões que, apesar de recalibradas, ainda transmitem muita vibração para dentro da cabine. O veículo balança tanto que depois de certo tempo o motorista passa a ter o hábito de desviar de imperfeições no asfalto para não sentir o chacoalhar do veículo. E a direção, apesar de o volante proporcionar boa empunhadura, apresenta respostas letárgicas e pouco precisas.

Resta saber se por R$ 8000 de diferença vale a pena indicar para o seu cliente, reparador, comprar a unidade LTZ ou a High Country que, apesar do visual, traz poucos equipamentos em relação à versão posicionada logo abaixo, por R$ 155.790.

 No mês que vem, confira a reportagem que fizemos para o Reparador Diesel, no qual visitamos a oficina Mercuri, em Limeira (interior de São Paulo). Não perca!