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TV Oficina Brasil inova na avaliação de veículos ao contemplar a ótica do reparador independente


O novo espaço editorial “Ranking Avaliação do Reparador” também leva em conta os critérios do consumidor, mas dedica espaço à opinião do profissional que vai confirmar, na prática da manutenção, se o modelo entrega o que promete

Por: da redação - 13 de julho de 2016

Veículos de comunicação dedicados à avalição de veículos já existem muitos, realizando competente trabalho que ajuda muito o consumidor na hora de comprar um veículo novo ou usado. Levando em conta esta realidade, a equipe editorial do Grupo Oficina Brasil decidiu inovar e ampliar o escopo de prestação de serviços destes espaços editoriais. A inovação proposta tem tudo a ver com o “DNA” do Grupo Oficina Brasil ao acrescentar a avaliação técnica – pela ótica do profissional independente - de cada veículo, ou seja, o que efetivamente acontece com aquele modelo na hora fatídica e inevitável da manutenção.

 

Uma avaliação que vale por duas!

 

Para que o objetivo da nova editoria seja alcançado, o espaço ficará a cargo de três profissionais: um jornalista especializado no segmento automotivo e dois técnicos automotivos de comprovada experiência. O “time” vai operar de forma que o jornalista especializado (a exemplo de seus outros competentes colegas) contemple, na sua avaliação, a ótica do consumidor “leigo”. Ou seja, procurando auxiliar o futuro comprador do modelo sob os aspectos que ele (consumidor final) pode compreender. Assim, itens como ergonomia, tecnologia, desempenho, consumo, conforto, design, etc. serão avaliados pela ótica do competente profissional Vinicius Montoia, com ampla experiência neste segmento.

Após sua avaliação, o próprio Vinicius, com a orientação e suporte dos técnicos Jorge Matsushima e Tenório Junior, levará o novo modelo para uma “prova dos nove” no aspecto técnico, para conferir – junto a um profissional da mecânica – como se comporta este carro na hora da manutenção.

Para esta fase da avaliação, Montoia leva o carro de teste para uma oficina assinante do jornal Oficina Brasil. “Escolhemos entre os assinantes de nosso jornal, oficinas e profissionais de comprovada experiência e que podem, efetivamente, contribuir com avaliações abalizadas e coerentes. E é neste momento que colhemos o ‘Ranking Avaliação do Reparador’ e conferimos o aspecto inédito e útil desta nova editoria”, explica o jornalista.

Na prática do mercado é sabido que o grande laboratório de análises de veículos não é o campo de prova das montadoras, tampouco as oficinas das concessionárias. Quem realmente sabe o que acontece com cada modelo passado o período de garantia é a oficina independente!

Pesquisas provam que mais de 80% da frota circulante recebe manutenção na oficina independente e, neste sentido, não estamos falando de carros “velhos”, mas sim, de veículos com pouco mais de dois anos de uso que já são tratados pelos independentes, pois é sabida a preferência do dono do carro pela oficina independente em detrimento da concessionária.

Assim, para uma análise mais completa de um veículo, além da opinião de um jornalista especializado, nada melhor do que ouvir o reparador independente. De posse destas duas visões será muito mais fácil para o consumidor de um carro novo “administrar” seu impulso de compra. Nós apontamos os quesitos que agradam os consumidores “leigos” e ajudamos a ter uma noção racional e amparada na experiência de um profissional sobre o que acontece com cada modelo na hora da manutenção.

 

Critérios

 

Para manter a isenção e aplicar a mesma grade de avaliação foram estipulados critérios de avaliação. Como a abordagem do teste é realizada sob duas óticas, uma do leigo e comprador de carro 0 km, exercida pelo jornalista Vinicius Montoia, e a outra pela visão e experiência do profissional com modelos equivalentes, semelhantes ou com a marca (no caso de um lançamento 100% novo), expressa pela opinião do profissional da mecânica, isso nos leva a separar os quesitos avaliados. Ou seja, cada profissional avaliará o que lhe compete, sem interferir na nota um do outro. Veja abaixo:

a) Quesitos de avaliação pela ótica do consumidor final: aqui são abordados os aspectos “clássicos” deste tipo de jornalismo especializado, como: ergonomia, dirigibilidade, custo-benefício, espaço interno, equipamentos, etc.

Como é comum neste tipo de avaliação, haverá certa subjetividade, pois o jornalista, por mais isento que seja na sua avaliação, sempre colocará uma “pitadinha” de seu gosto pessoal.

b) Quesitos de avaliação pela ótica do profissional da reparação: este trabalho está sustentado por mais de 18 anos de pesquisas realizadas pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva), que desde o anos de 1999, avalia anualmente a opinião dos reparadores independentes sobre marcas e modelos. Este estudo provou cientificamente que, quando o reparador independente avalia um carro, o faz sob dois prismas: o da recomendação, quando ele age de forma um pouco subjetiva e deixa permear sua própria paixão por carros, e quando ele não recomenda, fundamentando seu posicionamento levando em conta apenas a sua experiência com o modelo no dia a dia da manutenção, ou seja, trata-se de uma opinião fria e racional.

Respeitando este “drive”  mental do reparador independente é que nossa avaliação preferiu contemplar quesitos 100% técnicos, o que confere mais credibilidade e retira eventuais aspectos subjetivos da avaliação. Dentro deste cenário, o reparador avalia cada veículo levando em conta os seguintes aspectos: acesso a peças de reposição, acesso a informações técnicas, “reparabilidade” (que é o conjunto de dificuldades/facilidades no acesso aos componentes, como montagem e desmontagem, necessidade de ferramentas especiais) e relacionamento com a rede de concessionárias (condições comerciais, apoio, etc.). Por último, histórico de manutenção do modelo/marca.

A avaliação destes quesitos, por parte do reparador independente, será expressa na forma de notas que vão compor a média do veículo, surgindo assim o “Ranking Avaliação do Reparador”. As notas poderão ser dadas de 1 (um) a 5 (cinco) com variações de meio ponto (0,5), no qual: 1 = péssimo, 2 = ruim, 3 = razoável, 4 = bom e 5 = excelente.

Com esta inédita metodologia, valorizamos o ponto de vista do reparador independente por sabermos que ele é um grande formador de opinião, fator que influencia de modo decisivo a escolha de um carro novo. Mas no aftermarket não basta ter um carro bom, é preciso que a montadora se preocupe em disponibilizar informações técnicas e peças de reposição, pois sem esses itens o cliente terá problemas para efetuar a manutenção do veículo.

Tenório Junior, da equipe do Grupo Germinal, afirma: “acredito que dessa forma poderemos evidenciar quais são as melhores opções no momento da compra, um papel que na prática já realizamos, pois a maioria de meus clientes, antes de comprar um carro novo ou seminovo, costuma me consultar e acredito que o mesmo acontece com a maioria dos profissionais independentes. Assim, nada mais lógico do que contemplar a opinião do reparador na avaliação de um novo modelo.”

Já para Jorge Matsushima, a nova editoria vai oferecer mais um serviço útil: “eu trabalho há 35 anos no segmento automotivo e considero esta avaliação bem completa e objetiva e ajuda o consumidor que quer trocar de carro a tomar uma decisão sensata, baseada em critérios racionais como custo de manutenção, disponibilidade de peças de reposição e reparabilidade simples ou complexa. E ninguém melhor do que os próprios reparadores independentes para retratar como os veículos avaliados são vistos nas oficinas independentes de todo o país, que são mais de 76 mil e que atendem mais de 80% da frota circulante. Os profissionais da reparação são os mais indicados para alertar o consumidor sobre quais veículos devem ser evitados, para fugir de problemas na hora da manutenção.”

Por isso, aproveite para verificar se o veículo que você pretende comprar ou indicar é uma boa escolha na hora da manutenção.

Não perca nenhum vídeo! Acesse: http://bit.ly/TVOBEditorial