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Sentra segue receita Nissan: simplicidade com um toque de tecnologia


Somente nos últimos anos os reparadores brasileiros passaram a ter maior contato com os veículos da Nissan, pois os modelos Máxima, Pathfinder e até mesmo o Sentra da década de 90 não foram muito populares

Por: Da Redação - 24 de agosto de 2011

Realizamos diversas avaliações com os últimos modelos que a marca lançou no Brasil e a receita é sempre bem parecida: baixo custo, simplicidade de construção (sem abrir mão de bons materiais e acabamento) e funcionalidade.

Ainda falta um apelo visual mais impactante (interno e externo) e entretenimento a bordo, por exemplo, no rádio, o Sentra traz apenas conexão para Ipod. Mas dispõe de uma novidade interessante utilizada apenas em veículos de alto luxo, o sistema Keyless. Não é necessário tirar a chave do bolso (ou bolsa) em nenhum momento.

Ao se aproximar do veículo, a antena capta o sinal e libera a abertura das portas por meio de um botão na maçaneta. Com dois toques abrem-se todas as portas. Na hora da partida, há um botão giratório que funciona como se houvesse uma chave conectada. Para trancar basta apertar novamente o botão da maçaneta, e isso pode ser feito tanto pelo lado do motorista quanto pelo lado do passageiro.

Outra tecnologia que funciona muito bem no Sentra há algum tempo é o câmbio CVT. A transmissão continuamente variável possui inúmeras relações de marchas que são alteradas sem a percepção do motorista, pois são feitas por polias com diâmetro variável.

Uma experiência feita neste teste revelou uma grande vantagem desse sistema junto ao piloto automático, onde o corte de combustível nas situações de freio motor é muito bem aproveitado, além das ausências de trocas de marcha tornaram a viagem extremamente confortável e com baixo consumo de combustível.

Porém nem tudo são flores, segundo o colaborador de matérias sobre câmbio automático, Carlos Napoletano, deve-se ter muita atenção quanto a manutenção preventiva desse câmbio, pois em caso de reparo muitas vezes é preciso trocar o conjunto completo de polias e correia metálica, que pode chegar a R$20.000.

A montadora recomenda a troca com 100 mil km, porém aconselhe seu cliente a realizar a substituição com 50 mil km. Cada litro de óleo costuma custar entre R$150 e R$200 e são cerca de 6 litros para abastecer a caixa.

Parece caro, mas na ponta do lápis acaba saindo um valor próximo ao gasto com troca de óleo do motor na mesma kilometragem. Já foram relatados alguns casos de problemas devido a deterioração do fluído antes dos 100 mil km em  que foi preciso substituir a caixa completa.