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Renault Sandero R.S. 2.0 Racing Spirit é o espirito esportivo dos carros da F1 para as ruas


Passando pelas ruas o carro chama a atenção pelos detalhes esportivos aplicados na pintura e nas rodas, nas oficinas não foi diferente com pessoas tirando fotos e querendo saber o que tem debaixo do capô

Por: Antônio Gaspar - 23 de julho de 2018


Para os apaixonados pelos carros da Formula 1 tem um detalhe no arco inovador que protege a cabeça do piloto que é usado também como espaço promocional estratégico, mas a Renault colocou duas letras para todos verem – R.S. 

O departamento esportivo da Renault é muito atuante em todos os segmentos automobilísticos, vindo do topo que é a Formula 1 até o nosso Sandero R.S. 2.0 que foi avaliado por três oficinas cadastradas no site Oficina Brasil e participantes do Oficinas Online.
A Renault Sport é a divisão da marca voltada ao automobilismo e veículos esportivos. Foi fundada em 1976 com a fusão dos departamentos de competição da Alpine e da Gordini.
Hoje é responsável por fabricar, projetar, desenvolver e comercializar uma gama completa de carros esportivos e de corrida.
São três níveis de esportividade:

  • GT Line, com mudanças estéticas;

  • GT, além da estética, tem preparação na mecânica;

  • E a linha R.S., que representa o máximo da esportividade. 

Para se manter competitivo no mercado, foi instalado um motor de 1.6 litros com capacidade de gerar 110 cavalos, o bastante para fazer frente aos demais concorrentes desta categoria.

Quase todas montadoras tem uma divisão esportiva e a Renault também tem a sua divisão que está envolvida até com a Formula 1 e este espirito esportivo foi aplicado no Sandero que vamos conhecer.
Lançado em 2015 o Sandero R.S. 2.0 era uma versão bem superior ao do modelo GT Line que tinha só aparência de esportivo, mas isso não acontece com o novo modelo R.S. Renault Spirit.
Com investimento de milhares de horas para desenvolver o novo projeto sob o comando de quase uma centena de engenheiros, os primeiros protótipos ficaram prontos e de imediato foram para as estradas e foram submetidos a rigorosos testes que são necessários para homologar o produto final.

Basta olhar para um modelo Sandrero R.S. que suas intenções esportivas são muito evidentes, pois vem do conhecimento adquirido pelos engenheiros nas pista de corridas, que deu origem ao modelo que se resume em uma série limitada e com a chancela da divisão esportiva da Renault.
As duas letras R.S. que são vistas neste novo Sandero, também podem ser observadas nos carros da Formula 1 naquele aro colocado sobre o cockpit para proteger a cabeça dos pilotos. 

Este modelo esportivo está equipado com um motor 2.0 16v de 150cv desenvolvidos para proporcionar prazer e emoção ao dirigir. Para atingir este nível de desempenho, algumas melhorias foram aplicadas no coletor de admissão que teve seus dutos ampliados em mais 20%, permitindo um maior fluxo de ar para suprir a demando do motor.
Os dutos foram colocados em outra posição visando uma maior eficiência no resfriamento do ar admitido.
Para que o motor respondesse de forma mais agressiva, a pressão de injeção de combustível passou a trabalhar com uma pressão 4,2 bar que, juntamente com um novo sistema de processamento e estratégia de funcionamento, a Renault Sport conseguiu um resultado que surpreende o motorista ao dirigir o R.S.
O sistema de exaustão também chama a atenção logo que o motor é ligado pois um ronco encorpado surge já avisando que máquina é nervosa.

Com esse ronco de carro esportivo chegamos na primeira oficina em São Paulo na Car Clube Firestone no bairro da Lapa que é uma oficina moderna com a aparência típica de um centro automotivo que oferece serviços rápidos principalmente para suspensão que envolve amortecedores, molas, pneus, alinhamento e balanceamento.
Para otimizar as atividades da oficina, outros serviços são oferecidos na parte eletrônica do carro, na mecânica do motor e troca de óleo e filtros.
Esta loja é a terceira a ser inaugurada pela Bridgestone no Brasil que mantem o conceito americano da Firestone Complete Auto Care que atua desde 1926 com mais de duas mil lojas instaladas.
Coma inauguração da unidade Lapa no final do ano de 2013, a rede pretende avançar no regime de franquias seguindo o modelo americano.
Marcelo é o responsável loja e juntamente com sua equipe oferecem o melhor atendimento visando sempre a transparência e objetividade na execução dos serviços oferecidos.

Outra oficina estava pronta para nos receber com o novo Sandero R.S. e o Thiago que nos atendeu, ficou com brilho nos olhos de vontade de dar uma volta para conhecer o carro. 
TopStop Auto Center é o nome da loja visitada na zona oeste de São Paulo, atua fortemente no segmento de pneus Continental e com o apoio de uma grande equipe, realiza serviços de mecânica, elétrica, troca de óleo, alinhamento e balanceamento.
A loja está em atividade desde 1996 atendendo frotas de carros das empresas e carros particulares com uma atenção diferenciada, conquistando o respeito e a confiança.
A missão da loja é oferecer o que há de melhor e mais moderno em produtos e serviços automotivos, criando uma relação forte com os clientes e fornecedores.

Dirigir um carro com vocação de esportivo em um ambiente urbano é uma receita perfeita para tomar várias multas. Para evitar as prováveis multas de transito na cidade de São Paulo, fomos para a rodovia Castelo Branco até o km 54 e depois até a cidade de São Roque. Esta cidade tem o vinho como o grande atrativo para os turistas, principalmente nos feriados e finais de semana, mas como era uma quarta feira, 7:30 da manhã, minha disposição estava em localizar a Auto Mecânica Farturão, a terceira oficina para apresentar o R.S.

Cheguei primeiro que o Roberto e fiquei esperando até que ele chegou e justificou o atraso porque tinha ido na padaria comprar pão e mortadela para o nosso café da manhã. Não tinha vinho. 
Depois da boa recepção e do café da manhã, o Roberto comentou que a oficina foi aberta por ele há 25 anos e vem trabalhando com clientes que estão mais para amigos que, sem avisar aparecem com carne e bebidas e já vão para a churrasqueira que foi construída com este propósito, de atender bem os amigos ou clientes, não importa, o mais importante foi observar que no interior, ainda se preserva os laços de amizade e praticam o bom relacionamento proseando e assando uma carninha.

Conhecendo o Carro

O apelo esportivo do Sandero R.S. é um convite para entrar no carro e acelerar, mas alguns detalhes como o banco concha na cor preta com uma faixa vermelha, os espelhos externos pintados de vermelho criam um contraste muito chamativo com o carro na cor preta.

O Renault Sandero R.S. 2.0 recebeu todas as características esportivas desenvolvidos pela divisão Renault Sport.
Para-choque dianteiro com desenho que lembra a frente dos carros de Fórmula 1,
Faróis com molduras negras,
Grade no formato de losangos facilita a entrada do ar do motor,
Faróis equipados com luzes diurnas (DRL) em LED,
Na lateral em vermelho os adesivos Renault Spirit,
Aerofólio traseiro tem funcionalidade que melhora a estabilidade e a aerodinâmica com 25 kg de “down force” em velocidades altas,
Na traseira o difusor de ar tipo F1,
Escapamento com saídas duplas reforçam o visual esportivo do carro,
Retrovisores pintados na cor vermelha contrastando com a cor preta do carro.
Com emblemas R.S. na grade frontal e na traseira junto com o nome Renault Sport caracterizam o Renault Sandero R.S. 2.0 como esportivo. 
O interior do carro revela toda a esportividade nos bancos com sustentação lateral, apoios de cabeça com a assinatura R.S.
O volante de três raios e revestido em couro preto costurado em vermelho e as duas letras R.S. com fundo vermelho completam a pegada esportiva.
Junto coma pedaleiras esportivas confeccionadas em alumínio tem um descanso para o pé esquerdo. 
Um lembrete: ao abrir o porta luvas, encontramos os manuais do carro e um saco plástico com 4 parafusos de rodas e lendo o manual, descobrimos que as rodas esportivas montadas no carro usam parafusos diferentes e no caso de ter que usar o pneu de reserva que está no porta malas, tem que usar os parafusos que ficam no porta luvas e o motivo está no comprimento deles. 

O Marcelo da Car Club Firesrone antes de entrar, olhou o carro pelo lado de fora e como ele trabalha em um centro automotivo, elogiou as rodas pretas aro 17 montadas com pneus 205/45 que completam o conjunto esportivo do R.S. 
Dentro do carro, posicionou o banco e espelhos e fomos andar pelas ruas da zona oeste de São Paulo e logo comentou que o carro é arisco e tem tudo para agradar um público seleto que busca esportividade nos carros.
Continuando a explorar o carro com o Marcelo, colocamos no elevador e olhando por baixo, algo chamou a atenção;
Uma proteção de plástico instalada somente do lado direito do carro e do outro lado não tinha nada. Observando melhor para encontrar uma justificativa, vimos que a tubulação do freio e do combustível, atravessam todo o carro por este lado e concluímos que esta seria a razão da proteção. 

Na TopStop Auto Center o Thiago queria mesmo acelerar o esportivo da Renault e acabar com a sua curiosidade sobre o desempenho do R.S.
Logo veio a expressão:
Não dá para andar com um carro desses nas ruas da cidade, quando o giro do motor começa a subir aparece um semáforo ou um radar e estraga o prazer de dirigir...
Depois do desabafo a conversa sobre o carro foi tranquila e logo surgiram elogios sobre a suspensão firme, característica de um carro com espirito de esportivo, mesmo sendo um carro firme, ele não é barulhento e isso aumenta a sensação de prazer em dirigir um carro mais agressivo. Acho que o Thiago gostou do carro!

La em São Roque a coisa foi diferente porque o Roberto montou a oficina dele bem perto de uma verdadeira pista de teste, a Rodovia Raposo Tavares com todas as suas curvas, subidas e decidas apropriadas para uma carro feito para acelerar.
O Roberto conseguiu engatar todas as marchas, coisa simples mas os outros reparadores que já tinham testado o carro, não conseguiram porque estavam nas ruas da cidade, já o nosso piloto Roberto, descarregou as seis marchas fazendo os ponteiros subirem até o limite que a estrada permitia. 
Na redução das marchas fiquei observando o Roberto apanhar do cambio para sair da quinta marcha para a quarta, que acabava entrando a sexta marcha, mas era apenas falta de intimidade entre o piloto e a alavanca de câmbio.

Motor

O motor F4R já tem bastante tempo de estrada, foi desenvolvido em 1998 e é bem conhecido pelos reparadores que certamente fizeram alguma manutenção neste modelo de motor que equipa vários carros da fabricante Renault e Nissan.
O nosso mercado de automóveis tem apresentado muitos lançamentos de carros novos mas, os motores não são partes inovadoras destes lançamentos porque podem ter até vinte anos, como é o caso Sandero R.S. que usa o F4R com algumas melhorias, como a versão bicombustível para o mercado brasileiro denominado sistema flex. 
Nas oficinas visitadas era impossível resistir a tentação de abrir o capô do RS para os reparadores verem o motor de 150 cavalos utilizados para movimentar os 1.161 Kg, até porque o ronco do motor passa a sensação de carro com motor forte. 
A tubulação do sistema de escape teve seu diâmetro ampliado que em conjunto com um novo silencioso traseiro equipado com saída dupla, proporciona um ronco encorpado, completando o pacote esportivo do Renault Sandero R.S. 2.0. 
No console sob a manopla do freio de estacionamento tem um detalhe que chama a atenção, é a placa numerada que vai de 0001 até a última unidade que será produzida que virá com o número 1.500. Com esta produção limitada, fomos brindados com a unidade Nº0007, nada relacionado a um agente famoso de uma série de filmes.
Nesta placa de identificação tem o desenho do circuito de Brno situado na república Checa. 
Nas oficinas o motor foi elogiado por ser robusto e aguenta bem os esforços que é submetido. Para o Roberto que está no interior, as peças geram a maior preocupação mas o serviço de manutenção do motor é bem tranquila.
Depois de comtemplar o motor do RS, o Marcelo elogiou a Renault por ter desenvolvido um coletor de plástico com espaço para acessar as bobinas e as velas de ignição, visto que em outros modelos tem que remover o coletor para fazer o mesmo serviço. 
Com isso o serviço é executado em um tempo menor, fica mais barato para o cliente que vai elevar o conceito do carro no mercado.
Como estamos no período de uma frente fria, o carro flex tem que estar preparado para as partidas pela manhã e o RS vem equipado com um sistema de partida a frio convencional, sem a tecnologia moderna de aquecimento nos injetores de combustível.
Este detalhe foi observado pelo Marcelo porque no período de clima frio, a gasolina do reservatório vai ser utilizada, mas se a gasolina estiver muito velha, vai provocar problemas no funcionamento do motor. 
Fica a dica para mais um serviço preventivo que dá para vender para o cliente que não quer ter problemas de manhã na hora de ligar o carro.
Pensando na troca de óleo e filtros, o Thiago ficou impressionado com a facilidade e rapidez para remover o filtro ar deste motor. Basta abrir o capô, localizar o caixa do filtro perto da bateria, apertar duas travas e o filtro praticamente sai sozinho, demora mais para abrir o capô do que fazer a troca do filtro de ar. 

Transmissão

Uma característica sempre presente em carros com apelo esportivo, é o câmbio manual e as marchas com relações curtas que passa a sensação de carro ágil, principalmente nas primeiras marchas.
Equipado com caixa de câmbio manual de 6 velocidades o RS só vai permitir engatar a sexta marcha nas estradas ou em uma avenida para você acelerar por sua conta e o risco de receber uma cobrança em casa, enviada pelo departamento de transito.
Todos os reparadores que testaram o RS tiveram a mesma opinião sobre a agilidade do carro nas saídas e nas trocas de marchas, o que realmente comprova a proposta da Renault em criar um carro com vocação esportiva.
O segredo desta agilidade que o carro apresenta, está no conjunto composto pelo motor e pelo câmbio que não deixa o giro do motor cair durante as trocas de marchas, fazendo o motor crescer a cada troca até o seu limite de giro que está entre 6 e 7 mil rpm.
Como este motor foi preparado para trabalhar sempre cheio e como sabemos que ninguém anda com carro esportivo a 50 Km por hora, logo vem uma surpresinha que é o consumo de combustível que o Thiago e sua equipe já haviam comentado mesmo sem andar com o carro.
O fabricante pode informar que o carro faz 7 Km por litro mas nos testes que fizemos, o consumo assustou um pouco principalmente com o motor em regime de funcionamento com rotações altas.
Com a média de 5,3 Km por litro de etanol acelerando com carinho e sem pressa, esse quadro muda completamente quando o motor passa a ser mais exigido, caindo para 2,6 Km por litro, mas como toda emoção tem um custo, basta acelerar com suavidade para aumentar a autonomia. 
Eleita a melhor pista de testes que conheci visitando as três oficinas, a rodovia Raposo Tavares permitiu que o Sandero RS passasse dos 6 mil rpm e também foi possível descarregar as seis marchas, sob o comando do nosso piloto de teste de São Roque, o Roberto.
Ele percebeu que o câmbio precisa de carinho nas trocas de marchas para não errar os engates, principalmente de 4ª para a 5ª e depois para a 6ª marcha e o segredo está em posicionar a mão sempre empurrando para a direita com suavidade. Nada como um treino de meia hora pra resolver este detalhe. 

Freio, suspensão e direção

A combinação de elementos da suspensão, freios e direção, fazem do RS em um carro esportivo comprovado nas curvas das pistas de corridas.

Para o carro atingir este desempenho superior, foi necessário fazer ajustes como a redução da distância do solo, desenvolver molas mais rígidas na suspensão dianteira e na traseira, combinadas com amortecedores mais firmes, permitem uma rodagem equilibrada sem sacrificar o conforto ao dirigir. 
Na suspensão traseira que também foi preparada para proporcionar mais aderência em curvas, continua com o eixo rígido que é comum nos outros modelos Sandero. Uma observação feita pelos reparadores foi a colocação de um protetor ou defletor plástico no eixo traseiro, se estendendo sob os apoios das molas e amortecedores. 
Um detalhe muito importante na estabilidade do carro está na barra estabilizadora dianteira mais grossa e rígida, tornando o RS mais eficiente nas pistas e nas ruas, proporciona sensações esportivas ao mesmo tempo em que se mantém confortável e seguro para uso diário. 

Este é o primeiro modelo da família Sandero a ser equipado com freios freios esportivos preparados para a velocidade com disco nas quatro rodas, medindo 280 mm na frente com pinças de freio com pistão de 54 mm e na traseira com discos de 240 mm com pinças utilizando pistão de 34 mm. 
A assistência é calibrada para uso intenso, tendo sido dada atenção especial à estabilidade e distribuição da frenagem, assim como à durabilidade e à resistência ao calor. 
Sua eficiência é bem observada durante a frenagem de 100km/h – 0km em apenas 37,4 metros.
Ao acionar o freio de estacionamento através da alavanca, um cabo movimenta um mecanismo nas pinças de freios traseiras que empurra as pastilhas de freio contra os discos e assim o carro fica imobilizado.

O Sandero R.S. 2.0 também é o primeiro modelo da gama a trazer assistente de partida em subidas (HSA), que é acionado quando o carro encontra-se em uma inclinação superior a 3º, isso elimina aquele temor de parar em uma subida e ficar com medo do carro voltar quando for sair.
O sistema HSA permite ficar até três segundos sem o pé no freio, tempo suficiente para pisar no acelerador, soltar o pedal da embreagem e sair como um verdadeiro piloto.
Outros controles eletrônicos como o de estabilidade (ESP) que é um conjunto de sensores que atuam para manter o carro na sua trajetória principalmente nas curvas, onde os freios são ativados em uma ou mais rodas quando situação de risco ou perda de aderência é reconhecida pelo sistema.
O controle de tração (ASR), evita que as rodas girem em falso durante as arrancadas, com este sistema ativado não será possível fazer os pneus cantarem.
O novo sistema de direção é ao mesmo tempo elétrico e hidráulico, onde o fluxo de óleo é gerenciado por uma bomba elétrica, que atua de forma independente em relação à velocidade do motor.
A necessidade de assistência é determinada de forma mais eficiente, com base na velocidade do veículo. Quando a assistência não é necessária, a bomba elétrica é desativada temporariamente.
Tudo isso vai funcionar se os pneus também ajudarem e a Renault escolheu o melhor pneu para montar nas rodas aro 17 para equipar o RS. A marca Michelin foi a escolha certa e as medidas 205/45 deixam o carro muito estável sem sacrificar o conforto.
O pneu traseiro esquerdo do RS que testamos apresentou escamação na lateral externa sendo que, os demais pneus estavam com desgaste normal.
Observando a data de fabricação do pneu, identificamos que foi na semana 36 do ano 2016, ou seja, final do mês de setembro, praticamente novo considerando apenas 7 mil Km rodados pelo Sandero RS. A causa deste desgaste formando escamas na lateral do pneu pode ser causado por mau uso ou uso abusivo do carro em curvas acentuadas. 
No painel central logo abaixo dos controles do ar condicionado tem um botão R.S. Drive com 3 modos de direção
Modo Normal: ESP ligado, regimento do motor normal com GSI (Gear Shift Indicator) programado para baixo consumo.
Modo Sport: ESP Ligado, Mapa de injeção alterado, regimento do motor mais alto, respostas do acelerador mais rápidas, GSI (Gear Shift Indicator) reposicionado para troca de marcha esportiva, ronco do motor mais esportivo
Modo Sport +:  ESP desligado, permitindo uma condução esportiva, aproveitando plenamente todo o potencial do carro. É acionado através de uma longa pressão no botão R.S. 
O GSI (Gear Shift Indicator) aparece como um indicador auxiliar para as trocas de marchas. Ele está no lado esquerdo do painel de instrumentos, dentro do conta giros e aparece piscando na cor verde, com formato de alavanca de câmbio com uma seta.
Este sistema ajuda a otimizar o consumo e informa o melhor momento para engatar a marcha superior ou inferior.
Essa função emite um sinal sonoro para informar que precisa trocar de marcha porque o motor está atingindo a rotação de corte. 
Elétrica, eletrônica e conectividade

O Sandero RS recebeu um pacote generoso da Renault Sporting e a lista destes itens confirma o que o carro oferece:

  • Sistema multimídia Media NAV Evolution com tela touchscreen 7'',

  • Navegação GPS,

  • Rádio,

  • Conexão Bluetooth,

  • USB com Eco Coaching e Eco Scoring,

  • Ar-condicionado automático

  • Comando de abertura das portas por radiofrequência

  • Direção eletro-hidráulica com regulagem de altura

  • Retrovisores com regulagem elétrica

  • Travas elétricas das portas

  • Vidros dianteiros elétricos

  • Vidros traseiros elétricos

  • Acelerador eletrônico

  • Alarme sonoro de advertência de luzes acesas

  • Computador de bordo multifunções

  • Indicador de troca de marcha

  • Piloto automático (controlador e limitador de velocidade)

  • Sensor de estacionamento

  • Tomada de energia (12 volts)

  • Luzes diurnas em LED

  • Airbags do motorista e passageiro dianteiro

  • Alarme perimétrico

  • ASR - Controle eletrônico de tração

  • Bloqueio de ignição por " transponder"

  • ESP - controle eletrônico de estabilidade

  • Freios ABS

  • Modos de condução (Standard / Sport / Sport+)

  • Sistema CAR - travamento automático a 6 km/h

A maioria dos controles que envolve a eletrônica disponível deste carro, está no volante e tem uma alavanca do lado direito e atrás do volante que tem todos os comando rádio e do telefone.
Para os reparadores que avaliaram o RS, a eletrônica embarcada ajuda muito na condução do carro em situações de manobras mais críticas, mas na verdade, quando o motorista está atrás do volante e acelerando, nem lembra de toda eletrônica disponível e só que acelerar o ouvir o ronco do motor e o RS foi feito para isso mesmo.

Peças de reposição

A marca Renault já está consolidada no nosso mercado e a busca por peças não representa grande preocupação, mas temos que considerar que o Sandero RS tem particularidades por sua característica esportiva e algumas peças são exclusivas deste modelo.
O Marcelo comentou que o cliente que tem um carro diferenciado no mercado, tem que entender que a manutenção acompanha o estilo do carro assim como os preços das peças.
Para o Roberto, o principal componente do carro é o motor e o RS está equipado com o velho conhecido, o F4R, 16 válvulas, com correia dentada e com sistema de injeção flex. Isso representa uma grande vantagem quando for necessária uma intervenção mecânica simples ou mais aprofundada.
As molas e amortecedores são exclusivos deste modelo devido aos ajustes de calibragem da suspensão que foram exigidos para manter a esportividade do modelo.

Informações técnicas
Há algum tempo era difícil obter informações técnicas para a realização da manutenção de forma adequada dos veículos e essa dificuldade era maior para os carros importados.
Com a facilidade de acesso via internet e o surgimento de empresas especializadas em treinamentos e informações técnicas, tem facilitado muito a obtenção de informações.
Outro grande aliado são os fabricantes de equipamentos de diagnósticos que oferecem informações e apoio técnico para seus clientes, como um benefício para quem compra seus equipamentos.
Não podemos esquecer da melhor ferramenta que está ao nosso alcance que ´se chama relacionamento e isso inclui os colegas de profissão, fornecedores e as concessionarias através do gerente da oficina ou de peças que muitas vezes salvam o dia do reparador ao passar uma informação.
O Renault Sandero RS é um modelo de carro com produção limitada e com o apelo comercial de ser um esportivo, mas ele deriva de outros modelos mais simples que já estão no mercado há alguns anos e estão entrando nas oficinas para manutenção. Respeitando as diferenças entre os modelos Sandero, basicamente a manutenção não muda, apenas observando os detalhes mais técnicos que foram incorporados no RS, o restante não representa dificuldades para a manutenção e troca de peças.

Sobre a Renault no automobilismo esportivo
Há mais de 115 anos, a Renault tem utilizado o automobilismo esportivo como uma forma de aumentar a excelência e notoriedade da marca. Hoje, a Renault Sport encabeça o envolvimento da marca Renault no automobilismo esportivo.
Com sua longa experiência no automobilismo esportivo e um desejo inesgotável por desafios, a Renault Sport:
• Oferece experiências empolgantes no automobilismo esportivo, permitindo que pilotos amadores e consumidores em geral vivam ao máximo sua paixão;
• Desenvolve excelentes carros de competição;
• Usa seu know-how no automobilismo esportivo para desenvolver excelentes carros esportivos de produção em série.
A Renault tem notável presença em competições na América Latina:
• Participação nas edições de 2013, 2014 e 2015 do Rali Dakar com o Renault Duster. Preparado com o apoio da Renault Sport, o modelo 4x4 da Renault atravessou a Argentina, Chile, Peru e Bolívia, conforme o percurso estipulado para cada edição.
• Retorno ambicioso da Renault no ‘Campeonato Brasileiro de Marcas’ no Brasil, com o Renault Fluence de competição e o piloto Rubens Barrichello. Nesta competição, as montadoras locais se enfrentam com seus carros derivados de modelos de produção em série.
• Desde 2008, a Renault Argentina participa de competições locais do automobilismo esportivo, como o Super TC 2000. Contando com alta tecnologia, esta é a principal categoria do automobilismo esportivo na Argentina, onde cinco montadoras se enfrentam com suas equipes oficiais. A Renault Argentina compete com o Renault Fluence. A Renault também participa há 25 anos do campeonato local de turismo, o TC2000. O primeiro carro a disputar a famosa prova foi o R18, no início dos anos 80. Em sua versão esportiva conhecida como Fuego, o modelo venceu o campeonato por oito anos consecutivos entre 1986 e 1993, o que lhe rendeu fama na Argentina.
• A Renault também participou de corridas de rali no Chile, vencendo dois campeonatos com o Clio R3T.
• Renault Logan, Clio e Fluence também participaram de várias competições, como o campeonato nacional da Colômbia.
• A Renault Argentina tem apoiado monopostos há mais de 35 anos em competições, proporcionando aos pilotos oportunidades de ascender a categorias superiores do automobilismo esportivo, tanto em nível nacional como internacional, que têm a possibilidade de chegar à Fórmula 1. Até hoje, a marca já preparou mais de 1.500 pilotos.

Nas pistas e corridas de rali
Para a Renault, o automobilismo esportivo é uma forma de incrementar a notoriedade e a imagem da marca, através das emoções que a categoria desperta, reunindo o público, consumidores e colaboradores da Renault em torno da paixão e a valorização da excelência. As equipes da Renault Sport se dedicam a transmitir sua paixão pelo automobilismo esportivo.
Todos os anos, as provas da Fórmula 1 são realizadas em aproximadamente 20 países, em cinco continentes, e as corridas da Fórmula Elétrica são organizadas no coração das principais cidades de todo o mundo. Já as competições do campeonato World Series by Renault são um trampolim para os pilotos da Renault – a competição de monopostos serve de categoria de acesso à Formula 1. Junto com o campeonato Renault Sport Trophy, a nova série GT / Endurance deu a largada em 2015. A Renault Sport oferece às equipes e pilotos, tanto em circuito como em corridas de rali, uma oportunidade única de acesso ao automobilismo esportivo, oferecendo a eles carros de alta performance com custos razoáveis. Assim, a Renault permite que eles tenham acesso ao topo de suas carreiras: em 2015, 60% dos pilotos da F1 já haviam competido com monopostos da Renault.
Os modelos Fórmula Renault (FR) 1.6, Fórmula Renault 2.0 e Fórmula Renault 3.5 permitem que os pilotos sejam treinados progressivamente para ascender à Fórmula 1. Depois de passarem pelo kart, os pilotos podem competir no campeonato nacional FR 1.6, seguido do FR 2.0, e depois para as World Series by Renault, a EuroCup FR 2.0 e, por último, a FR 3.5 Series, que é o último degrau a ser galgado antes da Fórmula 1.
O Renault Sport R.S. 01 é um novo carro de competição de alta performance. A Renault Sport colocou todo o seu know-how neste carro, que começou a participar de competições em 2015, em um campeonato exclusivo de monopostos da marca, o Renault Sport Trophy, que revelará uma nova geração de talentosos pilotos, tanto profissionais como amadores nas World Series by Renault, permitindo que eles ambicionem migrar para as categorias GT e endurance.
Seis países da União Europeia organizam campeonatos locais da categoria Clio Cup, uma lista que será aumentada com a entrada da China, em 2015.
O Novo Clio R3T participa de diferentes provas de rali em 2015, tanto em nível nacional como internacional, que inclui um novíssimo desafio na Europa: levar um piloto para competir na categoria WRC3, em 2016.
Enquanto isso, a Renault Sport oferece kits para tornar a participação em ralis mais acessível, com os modelos Twingo R1 e R2 Evo, Clio R3, e Mégane N4, entre outros.
Nos carros de produção em série: a Renault sempre desenvolveu carros esportivos derivados de modelos de produção em série (R.S., GT e GT Line), cujo foco em performance e qualidade de excelência tem feito deles grandes referências em suas respectivas categorias.

  • Modelos anteriores: R8 Gordini, R5 Turbo, Clio Williams e Clio V6, Spider etc.

  • Modelos atuais: o Clio R.S. 200 EDC e o Mégane R.S. 275 Trophy estão classificados entre os melhores de suas respectivas categorias. O Mégane R.S. é um dos Under 8 no famoso circuito de Nürburgring.

O Sandero R.S. 2.0 faz parte da linhagem do Clio R.S. e do Mégane R.S.. São modelos esportivos compactos, versáteis e de alta performance.