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Chevrolet Cobalt: desempenho no dinamômetro e detalhes do novo carro


O Chevrolet Cobalt é um dos mais recentes lançamentos da General Motors e faz parte da nova identidade dos veículos da família Chevrolet.

Por: Da Redação - 13 de fevereiro de 2012

Um sedã compacto que chega para substituir o Corsa Sedã, que deverá sair de linha ainda em 2012. O Cobalt é muito parecido com o Agile, tanto que, antes do lançamento, imaginava-se que o Cobalt seria uma versão Sedã do Agile (em breve chegará ao mercado o Cobalt Hatch).

O modelo vem equipado com motor 1.4 EconoFlex, SOHC de 4 cilindros, que desenvolve 102 cv (etanol) e 97 cv (gasolina), e 13 kgfm de torque máximo a 3.200 rpm utilizando etanol.

Espaço interno

Disponível em três versões de acabamento: LS (R$ 39.980), LT (R$ 43.780) e LTZ (R$ 45.980) - preços sugeridos - todas as versões do Cobalt vêm equipadas com ar-condicionado, direção hidráulica, trava elétrica e chave canivete, além de outros itens de série. Um dos principais atrativos do Cobalt é seu espaço interno, tornando-o um carro ideal para a família. Possui o maior porta-malas da categoria (563 litros), superando até o Renault Logan (510 litros), seu concorrente direto. O espaço interno e capacidade do porta-malas do Cobalt são maiores que seus irmãos, Chevrolet Vectra e Cruze.

Viajamos até Campinas (SP), onde avaliamos o desempenho do Cobalt no dinamômetro da oficina Design Mecânica e constatamos que os resultados obtidos são os mesmos indicados no manual do proprietário fornecido junto ao veículo.

Avaliação do motor

O motor 1.4 EconoFlex conta com um sensor MAF (que mede o fluxo de ar que entra no motor) e um sensor MAP (que mede a pressão interna do coletor de admissão), uma combinação entre os dois, ao invés de ter somente o MAF. Este sistema já é utilizado no Ágile.

Conta com duas sondas lambda padrão OBDBr-2 (uma antes e uma depois do catalisador), responsáveis pela melhor eficiência do motor. Quando houver mau funcionamento que provoque aumento de emissões de gases (motor desregulado), uma luz no painel acenderá para alertar o motorista. As sondas devem detectar e registrar a existência de falhas de combustão, deterioração dos sensores de oxigênio primários e eficiência de conversão do catalisador que acarretem aumento de emissões.

Tem como função também apresentar características mínimas para a detecção de falhas, quando aplicável, nos seguintes componentes: sensores de oxigênio (pré e pós-catalisador), válvula de controle da purga do cânister e também outros componentes que o fabricante julgue relevantes para a correta avaliação do funcionamento do veículo e controle de emissões de poluentes.

A primeira sonda lambda faz a leitura do controle da mistura de combustível. A 2ª sonda lambda monitora apenas o funcionamento do catalisador. Estas sondas sempre indicarão diferentes valores de sinais. Se estiver o mesmo sinal nas duas sondas, indicará um “erro” acendendo a luz da injeção, no painel.

O Cobalt utiliza um módulo de injeção com calibração da Engenharia GM, não é mais Bosch ou Delphi. Conta com um sensor de fase, que informa a ECU em qual fase cada cilindro do motor está, para que a ECU possa efetuar mais precisamente a injeção sequencial de combustível. Isso é feito obtendo a posição do eixo do comando de válvulas.

Veredito

Segundo o reparador André Bernardo, da Design Mecânica, o Cobalt oferece o já conhecido motor do Ágile com o novo módulo de injeção GM, além de muita facilidade em encontrar peças de reposição.