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Do fundo do baú...


Que o aftermarket se beneficia nas crises todos nós já sabemos, pois experimentamos esta “Lei” em nossos negócios, sempre que o ambiente econômico se deteriora e o aftermarket cresce

Por: Da Redação - 01 de agosto de 2021

Que o aftermarket se beneficia nas crises todos nós já sabemos, pois experimentamos esta “Lei” em nossos negócios, sempre que o ambiente econômico se deteriora e o aftermarket cresce.

Desde 1999 e diante das inúmeras crises a CINAU, amparada em dados e fatos, sempre procurou incentivar uma posição mais otimista/arrojada por parte dos empresários, que se encolhiam perante a crise da ocasião.

Numa dessas crises além dos dados, que sempre suportam nossos reportes e projeções, e para ilustrar o que estava acontecendo de forma didático/humorada cunhamos a expressão: “Efeito Cuba”. 

Na época, “explicamos” que se o governo de plantão, responsável por administrar a crise do momento em função da má gestão, conseguisse extinguir totalmente a indústria automotiva no Brasil, os negócios da reposição iriam experimentar “anos dourados”, pois um parque de mais de 40 milhões de veículos (só nas linhas leve e comercial leve) garantiria a reposição para além de 2080!

De onde tiramos esta alegoria? Da observação do que aconteceu em Cuba pós-revolução comunista.

Até hoje rodam em Cuba veículos produzidos nos EUA nos anos 50. Assim, lá se vão mais de 70 anos de manutenção, praticada pelos reparadores mais criativos e habilidosos do mundo!

Mas por que estamos trazendo este assunto novamente? Afinal, acabamos de ratificar nesta edição com os dados do PULSO DO AFTERMARKET (página 12) que o mercado de reposição deverá experimentar um crescimento de dois dígitos, configurando 2021 como “o ano da reparação”.

Pois é... mas além da resiliência do mercado de aftermarket, todos sabemos o Brasil tem a capacidade única de produzir crises “sozinho”. Uma característica cultural, principalmente por ampla parcela de nossa elite.

Dizemos isso porque estamos finalizando este Editorial na manhã do dia seis de setembro (este material logo mais irá para a gráfica).

Os focos nacionais neste preciso momento são: uma possível megamanifestação no dia da Pátria, a iminência de uma greve dos caminhoneiros e inimagináveis desdobramentos políticos.

Pois se estas ameaças se consumarem, assim como em 2018, o desastre na Economia é certo e numa situação dessas nem o aftermarket consegue se salvar. Estes eventos, se confirmado, pode sim empanar o resultado de 2021. 

Não é do nosso perfil, tampouco missão, expressar nossa visão política, porém no presente cenário nacional não há como não se posicionar. Diante do que estamos assistindo é evidente que o establishment representado por boa parte do parlamento brasileiro, judiciário (leia-se STF), imprensa “tradicional” entre outros grupos insuspeitos estão levando nosso País para um caminho socialista/comunista. Sem falar nos “interésses”, como dizia o falecido Leonel Brizola, que adorava colocar fogo (literalmente) no parquinho, das sempre presentes e “normais” pressões geopolíticos globais.  

Se este for mesmo o caminho que o Brasil vai seguir, nós do mercado de reposição não temos nada a temer, pois se para o establishment e o imenso grupo esquerdista o benchmark é Cuba, Venezuela, Argentina e assemelhados o que não vai faltar é carro para reparar. 

Definido em 2022 este cenário político/econômico a mala-direta Oficina Brasil deverá focar conteúdo na seção “Do fundo do Baú”, que hoje faz sucesso para os reparadores saudosistas, será material de sobrevivência no dia a dia das oficinas deste futuro Brasil 100% “de gauche”.  E apesar da ironia lembramos que, assim como já tivemos o apoio dos médicos em passado recente, será a vez de recebermos suporte dos admiráveis reparadores cubanos. Sem dúvida alguma grandes profissionais e admiráveis talentos da mecânica.  

Quem viver verá!

Grupo Oficina Brasil