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GM Captiva não dá partida


O SUV da montadora americana foi encaminhado para a oficina, pois não dava partida

Por: Da Redação - 21 de janeiro de 2021

DIAGNÓSTICO

Ao receber o veículo o reparador sabia que estava diante de um grande desafio, pois este modelo em particular é equipado com uma eletrônica embarcada bem complexa, com itens de conforto e segurança superiores à maioria dos automóveis que visitam comumente a oficina. 

Neste contexto, o técnico tinha consciência que deveria se preparar através de um planejamento minucioso, no que diz respeito  aos testes que iriam guiá-lo a fim de descobrir a causa do problema do veículo, caso contrário, poderia se perder facilmente no processo de diagnóstico por causa  da grande quantidade de itens que precisariam ser  analisados antes de descobrir definitivamente o que deu origem à anomalia. 

Assim, sem perda de tempo, iniciou seu plano de ação com o passo a passo com os testes e análises que iria realizar. 

Em suas anotações estava como primeiro teste a conferência da alimentação elétrica dos seguintes itens: bomba de combustível, bicos injetores e bobina de ignição. Realizada a análise concluiu que não chegava alimentação elétrica nesses componentes.

Dando continuidade nos testes previamente escolhidos, o próximo item a ser verificado era a alimentação do relé de partida, fez o teste e constatou que o mesmo também não era alimentado pelo módulo de injeção. 

Realizadas as primeiras análises o técnico decidiu fazer uma manobra que o ajudaria a compreender a profundidade do problema. 

Utilizando-se de sua experiência em eletricidade automotiva, decidiu alimentar os relés diretamente, constatou que o motor girava mas não entrava em funcionamento. 

Diante da situação, o reparador antes de dar prosseguimento em mais testes, decidiu pedir ajuda aos colegas do setor, através do fórum oficina Brasil, a maior plataforma de troca de informações e experiências de manutenção automotiva do Brasil, que desde 2002 vem sendo uma verdadeira mão na roda para o setor, pois reúne em um só lugar técnicos de norte a sul do país a fim de facilitar a troca de informações técnicas que viabilizam a realização de diversos diagnósticos.

Ao apresentar o caso em detalhes aos colegas reparadores, não demorou muito para que as primeiras sugestões começassem a surgir. 

O primeiro técnico a comentar sobre o caso perguntou se foi verificada a presença de algum código de falhas na memória da central de injeção, o que foi rapidamente respondido pelo reparador que esclareceu que o scanner não acessava o módulo de controle do motor. 

Ao ver essa resposta do reparador, outro participante do fórum sugeriu que fosse realizado o teste dos fusíveis que protegem o circuito de alimentação da central eletrônica, seu aterramento, e que se tiver tudo certo, provavelmente o módulo de controle do motor ou módulo de injeção  estava danificado internamente. 

SOLUÇÃO

Após rever toda as dicas e sugestões dos colegas, o técnico decidiu revisar todos os fusíveis e relés, alimentação e aterramentos sem encontrar nenhuma irregularidade. 

Como não havia nenhuma falha externa no circuito de alimentação do módulo, ou seja, chegava o positivo linha,  negativo  e linha 15, o módulo deveria se comunicar com o scanner.

A única verificação que faltava fazer era do teste do módulo de controle do motor. 

Sem perda de tempo, pediu para um especialista em reparos de módulo analisar o módulo de forma a encontrar alguma irregularidade. 

Para sua surpresa, o especialista afirmou que o circuito de alimentação do módulo, dentro da central, estava queimado, por isso o módulo não se comunicava.

Por fim, o técnico substituiu o módulo de controle do motor por um novo e o veículo entrou em funcionamento, fez o teste de rodagem e garantiu que o veículo esta em perfeito funcionamento.