Defeito: O modelo da Fiat, ano 2012, chegou à oficina guinchado e sem funcionar.
Ao conectar o Scanner e verificar o sistema, o reparador constatou o código de falha P0641(Tensão de Alimentação 1 dos Sensores)
Diagnóstico: Continuando o diagnóstico, conferiu fusíveis e relés do sistema, verificou funcionamento da bateria e ainda analisou a alimentação da ECU, mas não encontrou qualquer alteração que pudesse causar a falha em questão.
Procurando a possível causa do problema, verificou que o veículo não funcionava quando chegavam dois negativos na bomba de combustível, mas quando o sinal enviado para a bomba era um positivo e um negativo o motor funcionava, mas logo em seguida apagava.
Conferiu a pressão da bomba de baixa que estava dentro do especificado, mas constatou que quando o motor funcionava a pressão da bomba de alta chegava a 500bar.
Notou que ao injetar o combustível manualmente no coletor de admissão o motor entrava em funcionamento, mas logo em seguida apresentou os DTCs P0090(Pressão de Combustível Acima do Limite Superior) e P0069(Pressão do Turbo).
Sem saber como proceder, decidiu recorrer a seus colegas cadastrados do Fórum de Reparadores.
Com pressa para resolver esse problema continuou em busca da fonte da falha e levou o veículo na concessionária de sua cidade, onde, ao utilizar o scanner original da Fiat constatou o código de falha 0641(Falha Interna e Comutador de Chave), mais tarde de volta à oficina trocou todos os sensores do veículo, mas o veículo permaneceu com o problema.
Ao ler o relato do reparador, um companheiro de profissão recomendou conferir os sistemas do Commom Rail e do Turbo, se a alimentação dos sensores está boa e se os sinais de resposta deles estão de acordo com os parâmetros. Completou ainda indicando um site explicando sobre o código de falha constatado no veículo inicialmente.
Outro colega do Fórum comentou que por nada ter resolvido, era provável que o problema encontrava-se no chicote ou em algum conector invertido, também relatou que já havia pego uma L200 que cortava injeção quando o motor aquecia e mesmo que o scanner indicasse falha no módulo, o problema estava no sensor de rotação que enviava o sinal de forma incorreta, e completou recomendando que o reparador verificasse os sinais com osciloscópio.
O reparador respondeu seus companheiros informando que não possui osciloscópio, mas que iria correr atrás de um para verificar, mas que havia conferido os fios, os sensores e suas alimentações. Adicionou que o único sensor que apresentava alteração era o Sensor MAF, que ao invés dos 5V estava recebendo apenas 2,57V, pois a UCE controla o quanto de tensão é enviado ao sensor.
Relatou que trocou os sensores do veículo com o de outro que estava em pleno funcionamento, mas o problema ainda persistia. Complementou que testou o veículo com sistema do Catalisador desligado, verificou turbina, ponto de sincronismo do motor e desligou o rastreador do veículo, entretanto não conseguiu resolver o problema.
Outros reparadores, por experiências semelhantes que passaram, sugeriram ser sujeira no sensor da bomba de alta, entupimento na linha de retorno, pane elétrica, módulo defeituoso e até sugeriram problema na bateria, que não consegue fornecer a tensão necessária para a partida.
Após um período sem conseguir acessar o Fórum para dar uma resposta a seus companheiros de profissão, o reparador retornou e finalizou o tópico informando seus colegas que um amigo reparador se juntou a ele por uns dias para tentar resolver o problema e durante esse período testaram todos os componentes novamente, começando tudo do zero.
Quando faltava apenas o chicote a ser verificado, decidiram fazer uma pausa e nesse meio tempo ficaram acompanhando o scanner que estava conectado ao veículo, foi nesse momento que notaram que quando com a ignição ligada, o módulo apresentava variação nos sensores de turbo e de pressão do Rail.
Solução: A partir daí começaram a retirar todo o chicote para analisá-lo fora do veículo, quando começou a desplugar os conectores, o reparador não se atentou que a ignição estava ligada e ao desligar a EGR, o módulo acionou a bomba de combustível e o sistema normalizou.
Quando retirou a EGR para verificar notou que o motor da válvula apresentava curto- circuito parcial, funcionando em alguns momentos e em outros não. Realizou a troca da EGR e desse modo conseguiu por fim ao problema, liberando o veículo ao cliente.