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Direto do Fórum: Janeiro/2016


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Por: Da redação - 15 de janeiro de 2016

Uno Evo 2014 com falha esporádica que apagava o painel e motor

Defeito: Problema acontecia esporadicamente, poucas vezes ou raramente, e quando acontecia, ao tentar dar a partida do veículo o quadro de instrumentos não funcionava nada (ficava todo apagado); o motor de partida virava normal, mas o motor não entrava em funcionamento.

Diagnóstico: Foi verificado o sistema elétrico, desde o contato do comutador de ignição e continuidade até a central elétrica no vão do motor (caixa de fusíveis) e seguindo a continuidade até as peças que recebiam a tensão (central de Injeção; quadro de Instrumentos e farol de neblina). Após muita insistência, reparadores conseguiram reproduzir o inconveniente.

Novamente foram verificados cada ponto, desde o comutador de ignição, o fio azul (positivo 15 pós chave ) no terminal do comutador até o fusível F16, onde foi encontrada tensão. Partiu-se então para a abertura  do chicote desde a central elétrica no vão do motor (caixa de fusíveis) levando em conta a partir da saída de alimentação do fusível F16, onde havia somente um fio (cor laranja e preto). Seguindo este fio, chega-se a uma ramificação (emenda de fábrica) que derivava em 3 fios; e neste ponto já não tinha mais a tensão!

Solução: Foi removida a proteção da ramificação, efetuada a limpeza dos fios, refeita a solda e fechada com espaguete termorretrátil. Defeito sanado, alimentação para central normalizada e quadro de instrumentos voltou ao normal.

Palio 1.0 8V não pegava mais após lavagem do motor

Defeito: Veículo equipado com sistema de injeção Magneti Marelli IAW 1G7 teve o motor lavado, e depois disso não pegava mais. O motor de partida virava, mas não consegui funcionar o motor novamente.

Diagnóstico: A leitura do scanner não acusava nenhuma falha, os sensores estavam em ordem, a linha de combustível não tinha obstrução, e foi trocado o sensor de rotação, mas sem sucesso. No fórum foram sugeridos diversos procedimentos como desconectar um sensor de cada vez para detectar eventual curto circuito; testar sensores tps e map; relê do sistema de injeção; foi testado outro módulo; feita a avaliação das bobinas de ignição; verificação da linha de combustível e eventual ação de imobilizador; foi repassado cada aterramento (massa); conferido o sincronismo da correia dentada. Itens de ignição como velas e cabos forma substituídos, mas nada fazia o motor virar. Nas bobinas chegava corrente para o centelhamento, mas quando o motor ameaçava pegar, cortava. Baseado nesta análise, um experiente participante sugeriu reavaliar o sensor de rotação, que era novo, e mais a roda fônica.

Solução: De fato o diagnóstico foi certeiro, e o sensor de rotação novo estava com problemas. Logo após sua substituição, o motor pegou e voltou ao normal.

L200 HPE Motor 4D56 remontado com erros

Defeito: Cliente comprou o veículo com o motor avariado completamente desmontado, e levou a uma oficina não especializada, que tentou montá-la com algumas adaptações duvidosas. O maior erro foi substituir a bomba injetora com gerenciamento eletrônico por uma bomba mecânica. O problema é que a caminhonete era automática, e a troca de marchas ficou irregular e o motor tinha um funcionamento inconstante, e às vezes disparava. A oficina que fez todas as “gambiarras” desistiu do caso, e o cliente levou o carro para outra oficina de um dos participantes do Fórum.

Diagnóstico: O primeiro passo foi reinstalar uma bomba com gerenciamento eletrônico original, montada com 1 mm referente a 5 graus APMS. O motor girou redondo pela primeira vez, mas a solução definitiva estava longe. O motor não respondia ao acelerador (eletrônico) e o chicote não apresentava avarias mas não se comunicava com a central; o painel não marcava a rotação, e o scanner apresentava os códigos 11 e 27 referente ao pedal do acelerador. O sensor de rotação estava com os fios cortados e ligado diretamente no alternador, mas ao reconectá-lo de forma correta, o motor não pegava mais. A roda fônica também apresentava avarias.

Solução: Ao substituir o sensor de rotação e a roda fônica, o sistema passou a registrar a rotação corretamente, mas continuava sem aceleração. Após vários testes de continuidade, concluiu-se que o chicote do pedal apresentava problema no fio do pino 4, e o mesmo foi substituído, reestabelecendo a aceleração. No teste de estrada, o motor apresentou baixo rendimento e em aceleração máxima só soltava fumaça e não desenvolvia. Foi observado que as ligações das mangueiras na válvula waste gate da turbina estavam erradas e foram corrigidas. O desempenho melhorou, mas a fumaça continuava. Próximo passo foi constatar que a válvula egr estava travada aberta, e corrigida esta anomalia, o motor e a transmissão finalmente voltaram a trabalhar em perfeito sincronismo.

Renault Master 2.3 2015 não pega

Defeito: Veículo chegou na oficina com a junta do cabeçote queimada. Feita a retífica do cabeçote e a troca da junta, motor não pegava mais. Foram checados o ponto e sincronismo várias vezes, e substituído o kit módulo, chave e code, mas motor continuou não pegando. No scanner surgiu a falha no circuito da válvula EGR, e a dúvida era se isto causava o corte nos injetores.

Diagnóstico: A falha presente não provocava o corte, e no teste com a válvula desplugada motor continuou sem pegar. Alguns itens eletrônicos foram substituídos porque o chicote elétrico havia derretido com o superaquecimento, e causava curto que interrompeu a comunicação com o scanner. Mas reparador já havia reparado as ligações e a continuidade foi reparada com sucesso. Checados todos os itens eletrônicos, restou conferir a parte mecânica, começando pelo sincronismo do motor.

Solução: Após algumas análises, reparador finalmente descobriu que as esferas internas da bomba de combustível de alta pressão não conseguiam manter a pressão constate. Substituiu a bomba de alta, o motor voltou a funcionar corretamente.

Fiat Uno 1.5 ie zera sonda lambda na marcha lenta

Defeito: Veículo funciona bem em percurso, mas na marcha lenta motor oscila um pouco e sonda fica sempre perto de 0 mV e carro solta forte cheiro de combustível. Se ficar muito tempo em ml, a luz da injeção se acende, mas basta dar alguma aceleradas e ela apaga.

Diagnóstico: Foi instalada uma sonda nova, 100% compatível para o modelo do veículo, mas sem alteração. Testado o MAP de um outro carro similar, também sem alteração. Reparador não tinha scanner, mas com multímetro e outros recursos testou sensor de temperatura (ar e água); velas, TPS, motor de passo, regulador de pressão, bomba de combustível; alimentação nos relés, sincronismo da correia dentada, conector da sonda, aterramentos, entrada false de ar, etc. Dentre as inúmeras sugestões vindas do Fórum, testou a compressão do motor e regulou as folgas de válvulas, que até melhorou o funcionamento do motor, mas não alterou o problema da sonda. Reparadores experientes sugeriram diversas formas alternativas de testes adicionais, e ao mesmo tempo começaram a questionar a compatibilidade de alguns componentes.

Solução: Após conseguir um scanner emprestado, o código de falhas apontava problema na sonda, mas a mesma era nova e 100% compatível. Baseado nas sugestões e pesquisas no Fórum, resolveu avaliar cada componente, até chegar ao sensor MAP, que não tinha disponível uma peça nova 100% compatível com a original PTR 03/03 (azul). Conseguiu uma peça idêntica no desmanche, e tiro e queda, a sonda voltou a oscilar normalmente, e a marcha lenta ficou perfeita e estabilizada.

Gol motor AT 16V 2000 misturando água e óleo

Defeito: Veículo chegou na oficina com superaquecimento grave, com água e óleo completamente misturados. Reparador experiente e criterioso fez um serviço caprichado, com retífica do cabeçote e troca de diversos componentes. Mas um mês depois cliente reclamou que o motor estava misturando novamente água com óleo.

Diagnóstico: A primeira reação foi de lamentação, e as causas mais prováveis eram uma trinca no cabeçote ou no bloco do motor; erro da retífica; falha de algum componente como junta do cabeçote por exemplo; e erro na montagem. Porém, experientes colaboradores do fórum questionaram de que forma o cliente concluiu que o problema estava acontecendo, e a resposta foi reveladora. O cliente estranhou que a água do reservatório de expansão havia abaixado um pouco, e na vareta de nível do óleo havia a formação de uma borra. Diante dessa narrativa, todos os participantes do fórum concluíram que não havia nada de errado com o motor, e que esta borra formada na vareta é uma caraterística do veículo, pois praticamente todos apresentam esta formação. E quanto ao nível do reservatório de água, é normal após este tipo de trabalho no motor a necessidade de se completar o nível por um período.

Solução: Quando o veículo retornou para a oficina, estava funcionando perfeitamente, e no óleo lubrificante não havia nenhum vestígio de contaminação. Apenas a pequena formação de borra na vareta estava lá, e foi removida. O sistema de arrefecimento funcionava 100% dentro do previsto, incluindo abertura da válvula termostática e acionamento da ventoinha na temperatura correta.