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Toyota Corolla 1.8 16v Automático – Um carro inquebrável ou um mito?


A  percepção em relação aos produtos da marca é de carros que não dão manutenção. Considerando que o maior “laboratório” de avaliação do comportamento dos veículos é a oficina independente, fomos ouvir reparadores, afinal isso é mito ou verdade?

Por: Tenório Júnior - 17 de novembro de 2015

Fundada no Japão em 1937, a Toyota Motor Company atravessou décadas fabricando veículos com uma filosofia inovadora e, digamos, um tanto quanto ousada (para a época), a melhoria contínua de fabricação de produtos com o objetivo de oferecer satisfação aos seus consumidores. Em 1966 lançou o primeiro Corolla, do latim “coroa de flores”. Atualmente esse veículo é vendido em cerca de 150 países.

No Brasil, a montadora japonesa instalou, no ano de 1958, em São Paulo, a primeira fábrica fora do Japão. Mas, somente em 1998 deu inicio à produção do modelo Corolla. Hoje, a Toyota está em sétimo lugar no ranking das marcas no Brasil; com 6,3% de market share, a marca está à frente das outras concorrentes japonesas, Honda, Nissan e Mitsubishi. (fonte: renavan/Fenabrave – janeiro a março de 2015). 

Nesta edição, baseados em fatos relatados e opiniões dos reparadores independentes, que são aqueles que realmente podem falar com propriedade porque estão diariamente efetuando a manutenção desse modelo de veículo, vamos elucidar alguns mitos e verdades sobre o “carro-chefe” da marca japonesa, o Corolla. Em especial, o modelo 1.8 16v Automático 2010. Vale lembrar que, a décima geração do Corolla iniciou em 2008 e se manteve até 2012.

Para dar início a essa matéria, contamos com a colaboração de um experiente reparador, o Sr. Hélvio José Pereira, proprietário da Autotécnica Alemão localizada na cidade de São Paulo. No alto dos seus 64 anos de idade, ele fala dos 50 anos de profissão, com o orgulho de um mecânico veterano e brilho nos olhos de um eterno aprendiz: “Na época, quando comecei na profissão foi muito difícil, alguns carros ainda eram à manivela, não havia muitas informações técnicas, mas eu sempre procurei me informar e até hoje faço cursos, estou aprendendo cada dia mais e o jornal Oficina Brasil é muito importante para nós, eu leio todos e sempre compartilho o que aprendo”, diz veterano, Sr. Hélvio.

Hélvio José Pereira, 64. Meio século de profissão

Com 40 anos de existência, a Autotécnica Alemão faz parte do Guia de Oficinas do Jornal Oficina Brasil - atende atualmente 40 veículos por mês.  Para tanto, o Sr. Hélvio conta com a colaboração de quatro reparadores, incluindo seus dois filhos, Rodrigo Vieira, 33 e Gustavo Vieira, 31.

O Corolla avaliado nesta edição chegou à Autotécnica Alemão para fazer uma revisão preventiva dos 50 mil km. Segundo o proprietário, o veículo não apresentava nenhum problema aparente, mas, como ele é uma pessoa consciente e cuidadosa, segue à risca as orientações do seu mecânico de confiança, Sr. Hélvio, que recomenda as manutenções preventivas a cada 10 mil km.

Com o propósito de trazer o máximo de informação possível, com transparência, profissionalismo e imparcialidade, que são peculiares a este jornal, procuramos a opinião de profissionais atuantes e altamente capacitados, de diferentes regiões, para embasar e traduzir em palavras as ocorrências técnicas presentes no dia-a-dia das oficinas independentes acerca da manutenção do Toyota Corolla, que apresentamos a seguir.

Buscamos outro estabelecimento também participante do Guia de Oficinas Brasil, localizada na cidade de São Paulo. É a Tag Pneus e Automotiva, que atende em média 280 veículos por mês. Quem gerencia essa conceituada oficina é o técnico em mecânica e “undercar”, Jimmy Martinez de Morais, 43 anos de idade e 21 anos de profissão. “Comecei na profissão porque gostava muito de carro; no início trabalhei em centro automotivo fazendo serviços de freios, suspensão, alinhamento e balanceamento. Depois fui evoluindo para outros serviços mecânicos”, conta com orgulho o técnico, Jimmy. 

Jimmy, da Tag Pneus

O terceiro participante é Gilberto Ferrari, tem 48 anos de idade, sendo 28 destes, dedicados à profissão. “Comecei trabalhando num grande centro automotivo como vendedor no escritório, depois fui convidado para trabalhar na parte de acessórios, em que adquiri experiência e “coragem” para abrir a minha própria loja de acessórios que evoluiu para Centro Automotivo”, diz Gilberto. Hoje, a Giba Automotive tem 22 aos de existência, 6 colaboradores que realizam serviços mecânicos, escapamentos e de Injeção eletrônica. Com uma média de 240 veículos atendidos por mês, o reparador Gilberto fala com muita propriedade sobre a manutenção do veículo avaliado.

Gilberto, da Giba Automotive

Agora que já sabemos um pouquinho sobre os técnicos que contribuíram com essa matéria, vamos descobrir se aquela máxima que dizem: “Toyota não quebra”, é fato ou um mito.

SUSPENSÃO DIANTEIRA

De acordo com relatos dos técnicos Hélvio, Jimmy e Gilberto, a suspensão do modelo avaliado é bem resistente, o que não significa estar imune às imperfeições da nossa malha viária que provoca o inevitável desgaste nas peças que absorvem os impactos das irregularidades do solo; os defeitos comuns são: buchas de bandejas, bieletas, pivôs, amortecedores, batentes, terminais de direção, braços axiais de direção, enfim, todas as peças que fazem parte do conjunto denominado suspensão. Até aqui, nada que cause estranheza aos reparadores que nos acompanha fielmente a cada edição. 

Como não podia deixar de ser, um dos nossos entrevistados nos presenteou com um relato de um defeito recorrente no modelo. O técnico Gilberto nos conta que já pegou vários veículos desse modelo com um tipo específico de barulho na suspensão difícil de ser diagnosticado. “Após examinados todos os itens básicos e visíveis, desmontamos os amortecedores e constatamos que havia uma pequena folga no início do curso; substituímos os amortecedores e o barulho desapareceu”, relata. 

Buchas da bandeja dianteira

Pivô parafusado

Gilberto ainda apontou uma dificuldade que encontra quando precisa substituir as buchas de bandejas, “se o cliente exigir bucha original terá que comprar a bandeja completa porque a Toyota não fornece a bucha. Nesse caso, dado o alto custo da bandeja original, o jeito é comprar as buchas no mercado independente, pagando cerca de 10% do custo da bandeja genuína”, se queixa o técnico.

SUSPENSÃO TRASEIRA

A suspensão traseira do Corolla é relativamente simples, apenas uma bucha grande e reforçada de cada lado que liga o eixo à carroceria; uma barra de torção colocada no meio do eixo; amortecedores e molas.

O único defeito relatado pelos técnicos foi a substituição dos amortecedores por desgaste natural. 

Bucha do eixo traseiro

Eixo traseiro com barra de torção

Amortecedor traseiro com mola

DIREÇÃO

A direção do Corolla de 2008 em diante é do tipo eletroassistida. Ou seja, a caixa de direção é mecânica e na coluna de direção há motor elétrico que multiplica a força que o motorista aplica, tornando a condução mais sensível, precisa, agradável e extremamente segura. 

Além dos defeitos relatados anteriormente, de desgaste natural nos terminais e braços axiais, os técnicos não encontram nenhuma dificuldade e/ou defeito crônico no sistema. Já nos modelos anteriores com sistema hidráulico as ocorrências envolvem intervenções em função do desgaste natural do sistema.

Caixa de direção

Coluna de direção, elétrica

MOTOR E ACESSÓRIOS

No que diz respeito ao motor em si, as referências são das melhores, motor resistente e baixa manutenção, principalmente porque utiliza corrente de comando no lugar de correia dentada. De acordo com a opinião dos técnicos, se o proprietário fizer as manutenções regulares e preventivas, terá motor por muitos e muitos anos.

Os reparadores são unânimes na avaliação que a concepção mais “tradicional” e até certo ponto conservadora da tecnologia embarcada, somada a um bom dimensionamento das peças ajuda para que o propulsor apresente pouca tendência a falhas recorrentes. 

INJEÇÃO ELETRÔNICA

No sistema de Injeção Eletrônica, não há nenhum defeito que possa ser considerado crônico ou mesmo recorrente, porém, os técnicos Hélvio e Gilberto já pegaram alguns casos de bobinas e bicos injetores avariados. Sobre esse aspecto o experiente Hélvio faz uma observação: “hoje em dia nós sofremos com a má qualidade do combustível; fazemos a manutenção correta e depois de algum tempo o carro volta falhando, após a realização de alguns testes, constatamos que o problema foi ocasionado pelo combustível adulterado”, exclama o técnico.

Ainda em relação a este sistema a Toyota aplica em seus carros o sistema Denso, nos modelos Toyota Corolla 1.8 16V VVTi-Flex fabricados entre 2009 e 2012.   

Bobinas de ignição e Bicos de injeção (Fácil acesso)

Acesso fácil ao Motor de partida

Conjunto do cânister

Filtro de combustível

FREIOS 

Esse modelo é equipado com freio a disco nas 4 rodas e ABS. Nas rodas traseiras o disco de freio é também é responsável pelo acionamento do freio de estacionamento. 

Neste quesito o carro também não tem novidades nem problemas recorrentes, na opinião dos técnicos consultados, é um sistema simples, eficiente e de boa reparabilidade. Em cada roda, o sensor do ABS fica posicionado na parte interna do cubo, local de fácil acesso. 

Segundo o técnico Jimmy, as pastilhas dianteiras duram em média 20 mil km e as traseiras cerca de 40 mil km. 

Lembrando que às vezes, dependendo do hábito de dirigir do motorista, esta durabilidade cai consideravelmente. Com a popularização dos câmbios automáticos alguns motoristas em descidas de serras, por exemplo, esquecem de usar as marchas reduzidas e acabam abusando dos freios e assim encurtando a vida do sistema por simples condução errada.  

Dica do consultor OB: Nos discos de freio existem dois furos de 8 mm com rosca, eles servem para sacar os discos. Introduza dois parafusos nos furos e aperte aos poucos um de cada vez até que o disco saia por completo. 

Para remover os discos traseiros, primeiro solte a regulagem do freio de mão, porque pode haver rebarba nos tambores.

Disco de freio dianteiro com furo 8 mm para sacar o disco

Sensor do ABS da roda dianteira

Mecanismo do freio de mão e sensor do ABS

ARREFECIMENTO

Os técnicos não relataram nenhum problema referente ao sistema de arrecefimento. Na Auto Técnica Alemão, a qualidade do líquido de arrefecimento é verificada nas revisões, se for necessário eles efetuam a troca do líquido. “Nesse carro como em qualquer outro, todo o sistema precisa ser reparado ou verificado a cada 10 mil km. Mas, precisa tomar cuidado com a qualidade do aditivo e ficar atento com a proporção correta. Se fizer a manutenção dentro das especificações técnicas, não terá problema com o sistema”, orienta Hélvio.

O reparador Gilberto alerta sobre a falta de manutenção no sistema: “Existe um mito criado, não sei por quem, que diz que o Toyota não quebra, que não é verdade, porque todo carro quebra. Se não fizer a manutenção no sistema de arrefecimento, acreditando nesse mito, irá ter problemas, podendo até entupir o radiador”, afirma Gilberto.

Dica do consultor OB: É importante ressaltar que a válvula termostática é um componente termo-mecânico que também sofre tanto o desgaste provocado pelos ciclos de funcionamento normal (abre e fecha), quanto o desgaste por corrosão, caso o líquido não seja substituído no tempo ideal. Em média, recomenda-se a substituição da válvula termostática a cada 50 mil km, podendo variar de acordo com o uso do carro – rodoviário ou urbano.

Válvula termostática

PEÇAS

Neste quesito de fundamental importância para avaliação do comportamento de um carro pelos reparadores, encontramos o maior descontentamento por parte dos reparadores. 

Hélvio, “eu prefiro utilizar peças genuínas porque gosto de oferecer garantia para meu cliente. Porém, encontro grande dificuldade para encontrar a maioria das peças nas concessionárias. Às vezes o cliente fica me cobrando, eu chego ao ponto de levá-lo na concessionária para ele ouvir da boca do vendedor que a demora é por parte deles”.

Jimmy, “eu compro poucas peças da concessionária porque o custo é alto, não há condições especiais para reparadores, e as peças não estão disponíveis no estoque, às vezes demora até 15 dias. Isso me prejudica porque me vejo obrigado a comprar peças paralelas, pois na maioria das vezes o cliente não pode esperar a peça chegar na concessionária. Eu gostaria de poder trabalhar mais com as peças genuínas, porque a qualidade é incontestável e para nós esta garantia é importante, pois evita o retrabalho, mas com a atual politica da Toyota fica difícil”.

Gilberto, “90 % das peças que eu aplico no Toyota Corolla, são compradas no mercado independente. Isso porque as peças genuínas são caras e com pouca disponibilidade e a política de vendas não é diferenciada para a oficina, ou seja, o desconto que a concessionária dá para a oficina é o mesmo para o consumidor final; isso acaba dificultando o nosso trabalho na questão comercial”. Sob o ponto de vista comercial, a voz do Gilberto também forma coro com Hélvio e Jimmy. “Se a Toyota tivesse uma política diferenciada para oficinas, agilidade de entrega e  disponibilidade, nós seríamos os primeiros a abandonar as opções “paralelas”, diz Gilberto. 

REPARABILIDADE

Se a Toyota tropeça feio no quesito peças, já o outro item importante na avaliação e que diz respeito à percepção de “reparabilidade” do modelo, passa no teste das oficinas. De acordo com os experientes técnicos, realizar manutenções nesse veículo não é difícil. O espaço é bom e não exige ferramental específico, tendo conhecimento e experiência, dá pra realizar os reparos sem complicações. “Com certeza esse é um dos fatores que contribui para o sucesso do modelo”, arremata Gilberto.

Este  é o item que tem a identificação unânime dos reparadores; constata-se que o Corolla tem uma reparação “amigável” e é certamente um dos fatores que mais contribui para a positiva avaliação do modelo, ainda com todo o peso da dificuldade com as peças.

DICA DE OURO

O técnico Gilberto chama a atenção para quando for passar orçamento de mão de obra. “Para tirar a bandeja do lado esquerdo, é necessário deslocar o quadro da suspensão para baixo, porque o parafuso não tem espaço para sair. Isso não acontece no carro com câmbio mecânico”.

Vista inferior de todo o conjunto: motor, câmbio e quadro da suspensão. Ótimo acesso. No círculo, o parafuso da bandeja

Trepidação na faixa de 100 / 120 km/h. Rodas balanceadas, alinhado e não resolve. O problema está no eixo e na tulipa. Há um desgaste dentro da tulipa. Há necessidade de substituir a trizeta e a tulipa. Na concessionária essas peças custam uma fábula e não tem disponível. Mas, já existe o eixo completo com tulipa no mercado independente, com um custo acessível e à pronta entrega, alerta o reparador Gilberto.

RECALL 

Recentemente a Toyota fez “Recall” (do inglês, significa chamar de volta), para trocar componentes do Airbag. Fique atento! Para saber se o carro está entre os que devem passar pelo reparo, basta ir até uma concessionária ou acessar o site e digitar o número do chassi. Veja os cinco direitos do consumidor acerca do Recall.

• Direito à informação - Donos de veículos devem acompanhar o noticiário para não deixar passar um comunicado de recall. Os chamamentos são publicados pelas montadoras em jornais, veiculados no intervalo comercial de canais de TV e divulgados pelos órgãos de proteção ao consumidor.

• Prazo imprescritível - Não há limite de prazo para a montadora trocar o equipamento com defeito. Ela pode se dar a qualquer momento.

• Gratuidade - A troca do componente com defeito deve ser feita de graça para o dono do veículo.

• Comprovante - Os fornecedores são obrigados a entregar ao consumidor um documento que comprove o comparecimento ao recall, com os detalhes do reparo e dados de atendimento.

• Conhecer o histórico - Caso o modelo de seu carro , ou do que comprará, faça parte de recall, procure a montadora com o número do chassi para verificar se o veículo já passou por troca do componente com defeito. 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Nesse ponto todos os técnicos consultados têm a mesma queixa. A montadora e tampouco a concessionária não fornece informações técnicas aos reparadores. Quando precisam de informações técnicas, eles recorrem aos manuais técnicos produzidos e comercializados por empresas independentes e aos amigos de outras oficinas ou das próprias concessionárias da marca.

O “apagão” de informações oficiais da Toyota é total, porém os reparadores já estão se acostumando a driblar esta situação e neste campo vale tudo, porém a percepção em relação as marcas que já se movimentam na direção da liberação de informações melhora muito, pois facilita a vida do profissional (reparador independente) que está fazendo o papel do pós-venda da montadora, cujo “cliente” (dono do carro) optou pelos serviços da oficina independente. 

CONCLUSÃO

Muitos conceitos são criados erroneamente e de forma empírica, pelo usuário do veículo, em que a fundamentação origina-se apenas da experiência vivida durante o tempo que possuiu o carro, normalmente dois ou três anos. Esses conceitos são extremamente subjetivos porque dependem de uma série de variáveis. Cada pessoa utiliza o veículo com um propósito, a forma de conduzir é ímpar, cada um dirige à sua maneira; as condições financeiras daquele que compra um carro zero km são diferentes do outro que compra o carro usado, o que influencia na percepção de valor. Enfim, todos esses fatores podem causar uma impressão boa ou ruim do carro. O fato é que no caso do Toyota Corolla, criou-se um conceito de que o carro não quebra. No entanto, apesar do reconhecimento da excelente qualidade técnica do veículo avaliado pelos reparadores e explicitado nesta matéria, podemos constatar aquilo que as “Leis naturais” determinam: tudo tem um prazo de validade. 

Ora! Se o carro está sendo utilizado, as peças certamente sofrerão desgaste e, mais cedo ou mais tarde deverão ser substituídas, sob o risco de uma simples pane ou mesmo de um acidente.

Diante da presente exposição, fundamentada pelos relatos daqueles que realmente entendem do assunto e efetivamente executam as manutenções do referido veículo, podemos concluir que o carro em si, tecnicamente falando, é excelente mas não é infalível, ou melhor, inquebrável. O problema está na visão que a montadora japonesa tem acerca da relação, concessionária/ Marca X Reparador independente. Definitivamente não dá pra entender essa filosofia de olhar apenas para o próprio “umbigo” e ignorar a realidade de que os reparadores independentes podem, e querem ser aliados das concessionárias. Para finalizar, temos o consumidor da Marca, que espera manter seu amado carro nas mesmas condições em termos de qualidade e confiabilidade da manutenção, que o motivaram a adquiri-lo. Entretanto, para que isso seja uma realidade tangível, faz-se necessário que a Marca reveja seus conceitos em relação ao pós-venda “oficioso” e que atende (como pode) os clientes da Toyota que optam pelas oficinas independentes.