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Demanda bate recorde em setembro


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Por: Alexandre Akashi - 08 de outubro de 2010

 

Índice sobe para 1,83 ponto, o maior já registrado pela CINAU desde que foi criado, em 2009

O movimento nas oficinas reparadoras de veículos automotores da cidade de São Paulo e região metropolitana foi intenso em setembro. O Índice Gerador de Demanda (IGD) medido pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva) bateu recorde histórico de junho deste ano, quando o IGD ficou em 1,47 ponto, e atingiu 1,83 pontos. Este novo recorde é 24,5% superior ao anterior.

Em relação a agosto, que apresentou IGD de 1,07 ponto, o crescimento foi de 71%. O principal motivo para o aquecimento da demanda continua sendo a inspeção ambiental veicular instaurada em fevereiro pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura do Município de São Paulo, que obriga 100% da frota circulante da cidade de São Paulo realizar teste de emissões de gases poluente para poder licenciar o veículo.

Peças

O perfil de aquisição de autopeças pelos reparadores apresentou pequenas alterações no período, sendo a mais significativa a inversão da preferência entre os canais Distribuidor e Concessionária. Se em agosto 24% das compras foram realizadas nas concessionárias, e 18% nos distribuidores, em setembro os atacado respondeu por 24% da preferência, e a concessionária, 18%. Já o Canal Varejo manteve o índice de 53% na preferência dos reparadores registrado em agosto, assim como as peças recebidas, que novamente representou 7% do total de peças adquiridas no período.

A sustentação do índice de 7% do Canal Peças Recebidas pode ser explicada pelo percentual de reparadores que afirmaram ter dificuldade em encontrar componentes no mercado de reposição, que foi ligeiramente maior em setembro em relação a agosto. Enquanto em agosto 44% disse ter dificuldade, em setembro este número subiu para 46%. Segundo a CINAU, as marcas que mais apresentaram dificuldade de abastecimento foram Peugeot (31,8%), Citroën (31,4%), Renault (14%), Ford (9,4%) e Importados em geral (9,1%). Fiat e Volkswagen também foram citadas, com 2% e 1,4%, respectivamente (números ponderados pelo share de emplacamento, referente ao mês de agosto da Fenabrave).

IGD

O IGD é produto de cálculo estatístico extraído do número de ordem de serviços abertos, da quantidade de atendimentos efetuados pela oficina, da quantidade de horas trabalhadas por dia, do número de dias trabalhados, da variação dos preços das autopeças adquiridas no período e o total de orçamentos apresentados aos clientes. Quanto mais elevado o IGD, melhor a demanda de serviços na oficina. A pesquisa contempla um universo de 50 pontos de serviços na macro região da Grande São Paulo. A coleta é feita mensalmente.